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Florianópolis, 22 novembro 2024

XXI Circuito Oceânico Ilha de Santa Catarina acontece em novembro

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21ª edição repleta de novidades.

O Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha está preparado para realizar, entre 3 e 6 de fevereiro, a mais completa edição de um Circuito Oceânico até hoje colocada na água. Tamanha expectativa não é exagerada: primeiro, em função de mudança de datas de outras competições; segundo, pelos títulos que estarão em jogo. Após alguns anos de negociação, chegou-se a um acordo e não haverá mais coincidências com a Regata de Caras nem com o Circuito Salvador. Além disso, os 10 dias que separam o final do Circuito Atlântico Sur, em Punta del Este, e o início das competições em Jurerê são suficientes para que um bom número de barcos brasileiros, argentinos e uruguaios venham do país vizinho. Em 2010 a Mitsubishi Motors Sailing Week, atual nome do Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina, volta a ser a primeira etapa dos campeonatos brasileiros de ORC Internacional e de ORC-Club. Também será os campeonatos brasileiros das classes BRA-RGS e First 40.7.

Clubes e flotilhas também estão se organizando para transformar a vinda dos barcos para Florianópolis em um “esquenta” antes do Circuito. A previsão é que veleiros paulistas e cariocas partam dia 30 de janeiro do litoral de São Paulo para a Regata Santos – Florianópolis, organizada pelo Iate Clube de Santos e pela Regional Paulista da BRA-RGS.

A largada da Regata São Francisco do Sul – Florianópolis está marcada para o mesmo dia 30 de janeiro. O evento organizado pela Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano parte da Baía da Babitonga.

O passado do Circuito

A primeira edição do Circuito foi disputada no verão de 1980 e o veleiro (então carioca) Madrugada, do comandante Pedro Paulo Couto, foi o vencedor. Repetiu o feito no Circuito seguinte, em 1982, quando o evento passou a fazer parte do calendário nacional da vela. A competição ganhou rapidamente a atenção dos melhores velejadores do Brasil. Nomes como Roberto Pellicano, Lauritz Von Lachmann, Torben Grael, Marcos Soares e muitos outros vieram correr na raia de Florianópolis, que sempre foi alvo de elogios gerais pela sua qualidade técnica. Algumas das melhores “máquinas de regata” da América do Sul já passaram pelas edições do Circuito. Os veleiros Saga e Carro Chefe protagonizaram duelos históricos na raia de Jurerê. Quando o Cisne Branco (ex-Ondine, da Buenos Aires-Rio) foi comprado pela Marinha do Brasil para auxiliar no treinamento dos marinheiros, o barco foi escalado para disputar uma edição da Regata Oceânica Olivos – Florianópolis e depois permaneceu na cidade para as disputas de mais um Circuito Oceânico.

Vencedores dos novos tempos

A última edição do Circuito bateu o recorde de participantes, com 55 veleiros inscritos. O Touché Super venceu na ORC Internacional 500, o San Chico 2 foi o campeão na ORC Internacional 600, o Cobra d’Água foi o primeiro na ORC-Club 670 e o Miragem, na ORC-Club 600, mas quem levou o troféu da ORC-Club Geral foi o Manos Champ.

Na RGS A, a tripulação do Plâncton manteve o barco na dianteira desde o primeiro dia. Açores II também somou quatro dias de vitórias na RGB B, assim como o Neon II na RGS C. Na Bico-de-proa deu Oulala e o Belga teve o melhor desempenho na Multicasco.

Mais informações: http://2010.circuitooceanico.com.br