Médico André Manoel destaca que ter uma boa noite de sono é ideal para quem busca qualidade de vida
Como é a sua relação com o sono? Você é daquelas pessoas que acorda super bem disposto para começar o novo dia ou é do time dos que acordam querendo ficar mais tempo na cama? O médico André Manoel, que atua com medicina de estilo de vida, destaca que é preciso saber quantas horas de sono são necessárias para cada pessoa.
“Você precisa dormir cedo e descobrir quantas horas são ideais para você. Podem ser 6, 7, 8 ou 10, esse número depende de cada pessoa e ele pode mudar ao longo da vida”, orienta o médico.
Para te ajudar, nessa busca por uma boa noite de sono, o médico esclarece cinco mitos sobre o tema:
Cochilo da tarde: André diz que se o cochilo for curto e programado, ele pode ser neutro em relação ao sono da noite, e ainda trazer vários benefícios. No entanto, a indicação é de que essa soneca não passe dos 20 minutos;
Café e chimarrão: de fato essas bebidas, bem como chá verde e chá mate, podem interferir sim na qualidade do sono. O médico aconselha que as pessoas não devem tomar nenhuma bebida estimulante após as 15h, principalmente quem tem dificuldade para dormir;
Lavanda: o médico explica que alguns estudos indicam benefícios do uso do óleo essencial de lavanda – neste caso apenas por via inalatória, seja num aromatizador ou outro equipamento – a fim de proporcionar um ambiente mais propício para uma boa noite de sono;
Sonhos: geralmente as pessoas não têm a capacidade de lembrar dos sonhos de sono profundo, mas o médico destaca que quando lembramos, de um modo geral, são sonhos muito abstratos. “Sonhos reais e de situações cotidianas, geralmente acontecem nas fases mais superficiais do sono”, explica André;
Melatonina: o médico diz que ela pode ser útil em alguns casos, mas a principal função da melatonina é corrigir disfunções hormonais (melatopausa) advindas de situações do cotidiano. Além de ser um grande antioxidante, anti-inflamatório e ter efeitos anti-hipertensivos e antitrombóticos. Porém, André alerta que não é “remédio” para insônia propriamente dita.
Foto: Médico André Manoel – crédito Arquivo Pessoal