O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) repassou R$ 1,1 milhão para a estruturação do Laboratório Interdisciplinar de Desenvolvimento de Nanoestruturas (Linden) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A instituição catarinense é uma das 16 faculdades de referência selecionadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para apoiar atividades de inovação em nanotecnologias em parceria com as empresas em áreas como aquelas dos setores têxtil, eletro-metal-mecânico, cerâmico, saúde e tintas.
Os recursos serão utilizados para compra de equipamentos e contratação de técnicos especializados.
Além da compra dos equipamentos que está contemplada com R$ 494 mil e dos recursos para serviços de terceiros (R$ 312.250,00), o CNPq liberou para a UFSC R$ 292.800,00 para o pagamento de bolsistas que serão contratados para serviços de apoio técnico especializado. As bolsas terão vigência de 24 meses, destinadas à contratação de: um profissional de nível superior, com, no mínimo, seis anos de efetiva experiência em atividades de pesquisa, desenvolvimento ou inovação; dois profissionais de nível superior, com, no mínimo, dois anos de efetiva experiência em atividades de pesquisa, desenvolvimento ou inovação; e dois profissionais de nível superior.
O Linden faz parte dos Laboratórios Associados ao Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNANO). Inicialmente as atividades de gestão e atendimento do Linden estão funcionando nas dependências do Departamento de Química, no campus Trindade, nas salas 208 e 214, e as pesquisas são desenvolvidas nos Laboratórios Associados da UFSC especializados em nanotecnologias.
O Linden terá sua sede central definitiva no campus da UFSC, ocupando dois andares do Instituto Multidisciplinar de Engenharias de Superfície (IMES), com área de 1.024 m², que se encontra em processo de construção. Os Laboratórios Associados ao LINDEN localizam-se nas dependências da UFSC nos centros ou departamentos participantes, ou em áreas que serão construídas especificamente para este fim. Atualmente a UFSC mantém mais de 20 grupos de pesquisa especializados em nanotecnologias e trabalha em estreita relação com empresas dos mais diversos setores da economia, como têxteis, cosméticos, fármacos, agronegócio, eletro-metal-mecânico, cerâmico, saúde e tintas.