Começou a valer nesta terça-feira, 31, a alteração no trânsito da Avenida Beira-mar Norte, em Florianópolis, em função das próximas etapas da obra de restauração da Ponte Hercílio Luz. Em caráter de teste, foi fechada uma das três faixas – na área abaixo da ponte – para quem passa pelo Elevado Rita Maria e segue pela Beira-mar Norte.
A sinalização e a demarcação provisória com cones da área fechada foram realizadas na noite desta segunda, 30.
Esta terça-feira será um período de teste com acompanhamento por equipes da Guarda de Trânsito de Florianópolis.
Se aprovada a mudança, o trecho, que tem cerca de 100 metros, ficará fechado por até 60 dias, com a colocação de tapumes em substituição dos cones.
Ao longo dos próximos trabalhos na ponte, serão duas principais etapas que devem interferir no trânsito na região insular e no continente. A primeira, que envolve a mudança iniciada neste dia 31, é o reforço das bases de sustentação, trabalho que exigirá cuidados extras no tráfego nas imediações das duas cabeceiras da ponte. Mudanças no trânsito da região continental também serão necessárias nas próximas semanas.
E a outra etapa que vai interferir no trânsito é a transferência de 20% da carga do vão central da Ponte Hercílio Luz para estrutura provisória construída abaixo da ponte. O trabalho está previsto para a madrugada entre os dias 11 e 12 de fevereiro.
Ciclo da obra
A Ponte Hercílio Luz, que completou 90 anos em maio de 2016, passa pelo último ciclo de obras do trabalho de restauração. O contrato com o grupo português Teixeira Duarte foi assinado em março do ano passado e a ordem de serviço foi entregue no dia 18 de abril. O prazo de execução previsto é 30 meses, com conclusão dos trabalhos prevista para o segundo semestre de 2018.
Em março de 2016, foi concluída a construção da estrutura chamada ponte segura. Trata-se da implantação de um apoio temporário, com a finalidade de estabilizar a estrutura da obra original, garantindo a sua integridade a efetiva conclusão de sua recuperação. Foram instaladas cinco estruturas em formato de treliças entre as quatro torres erguidas abaixo da estrutura original. Como a base das torres é submersa, o trabalho realizado foi bastante complexo.
No final de 2016 também foi concluída a etapa de substituição das longarinas e transversinas, peças principais da base. Elas formam uma trama que será o suporte para o piso por onde passarão os automóveis.
As informações são da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.