Laboratório pioneiro em farmacogenética no Brasil, que fica em Florianópolis (SC) e abriga o maior banco de dados farmacogenéticos do país com 13 mil pacientes atendidos, lança o teste mais avançado do mercado. A nova versão do TotalGene, do laboratório GnTech, abrange seis especialidades de tratamentos: psiquiátricos e neurológicos, oncológicos, cardiológicos, gastrológicos e de doenças infecciosas. O teste, que analisa 13% a mais de antidepressivos que o segundo mais abrangente do mercado, começa a ser comercializado dia 2 de agosto pelo mesmo valor da versão anterior.
No mês de agosto acontece no Brasil o lançamento do teste farmacogenético mais avançado do mercado nacional. O TotalGene, produzido pelo GnTech, laboratório pioneiro no país nesta ciência que une farmacologia e genética na busca pela prescrição medicamentosa personalizada, ganhará uma nova versão onde os fármacos analisados passam de 175 para 237, os genes analisados passam de 60 para 63 e as especialidades alcançadas passam de quatro para seis. Trata-se de um avanço significativo desta importante ferramenta para a melhora da qualidade de vida de pacientes em tratamentos psiquiátricos e neurológicos, oncológicos, cardiológicos, gastrológicos e de doenças infecciosas. Vale lembrar que estes testes são feitos a partir da coleta de células bucais com um swab, uma espécie de cotonete que é esfregado na bochecha, de forma indolor, não invasiva e que pode ser realizada pelo próprio paciente no conforto de sua casa.
“Estamos há mais de uma década acompanhando a evolução da farmacogenética, desde que a trouxemos dos EUA para o Brasil em 2012, e a nova versão do TotalGene é, na atualidade, o mais completo guia de como cada organismo tende a responder e metabolizar medicamentos, além de apontar quais fármacos podem ter um risco aumentado de efeitos colaterais em diversos tratamentos ao longo da vida”, explica o Dr. Guido Boabaid May, psiquiatra que, em sociedade com a esposa, Paula Boabaid May, fundou o laboratório GnTech como uma startup em Florianópolis (SC) na década passada, e hoje comanda a healthtech responsável por 80% de todos os testes farmacogenéticos feitos no Brasil. Dr. Guido ainda divide a agenda empreendedora com o exercício da psiquiatria em Santa Catarina e São Paulo, onde faz parte do Corpo Clínico do hospital Albert Einstein.
A nova versão do TotalGene começa a ser comercializada dia 2 de agosto no portal gntech.med.br e mantém o valor da versão anterior. A equipe responsável pelo desenvolvimento do produto aponta quatro principais pilares que fazem deste o teste mais moderno e com melhor custo-benefício no Brasil.
1. Maior abrangência de medicamentos: abrange medicamentos variados, principalmente para o sistema nervoso central, permitindo uma avaliação precisa e personalizada aos médicos.
2. Robustez científica: orientado por estudos e casos clínicos para garantir que o teste esteja atualizado e reflita as últimas descobertas, proporcionando resultados precisos e confiáveis.
3. Maior número de antidepressivos do mercado: o teste possui 13% a mais de antidepressivos analisados se comparado com o segundo lugar.
4. Melhor custo-benefício: o melhor valor por fármaco analisado no mercado, sem qualquer alteração no preço de venda.
A evolução da farmacogenética
Embora a farmacogenética esteja em processo de evidência no Brasil apenas nos últimos anos, em diversos países o tema é considerado de relevância a ponto de 33.462 artigos terem sido publicados sobre o assunto. Grandes órgãos internacionais como a Food and Drugs Administration, FDA, já trazem nas bulas de mais de 400 medicamentos informações farmacogenéticas que podem modificar a conduta terapêutica. Inclusive, já existe legislação internacional em países da Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, onde o teste farmacogenético é coberto por planos de saúde como Medicare, Aetna e Cigna, uma vez que todo o sistema de saúde é beneficiado com o tratamento assertivo do paciente. Já na Inglaterra, o primeiro piloto com testes farmacogenéticos na atenção primária já foi iniciado e poderá se tornar um programa nacional.
No Brasil, informações semelhantes começam a aparecer nas bulas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, para medicamentos de alta prescrição e com registros recém renovados, como alguns ansiolíticos (clobazam) e antidepressivos (citalopram). Também vem crescendo o caso de pacientes que pedem junto à justiça a autorização de planos de saúde para a realização do teste farmacogenético e, embora em volume ainda tímido, são unânimes os precedentes positivos.
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No Brasil existe um laboratório especializado, o GnTech, em Florianópolis (SC) que faz 80% dos testes do Brasil que é a fonte para falar desta ciência que une farmacologia e genética na busca da receita medicamentosa perfeita.
Segue abaixo depoimentos do jornalista Jorge Pontual, da atriz Cristiana Oliveira, dos pacientes GnTech, mais uma entrevista do Dr. Guido Boabaid May, que foi quem fundou o GnTech há 12 anos quando trouxe dos EUA a farmacogenética para o Brasil, para o Manhattan Connection.
Jorge Pontual: https://youtube.com/shorts/he0SIhcoUww?feature=share
Cristiana Oliveira: https://www.instagram.com/reel/CqGuujRDg0S/?igshid=ZjUwM2YwMzA3MA==
Pacientes GnTech:https://gntech.med.br/depoimentos
Guido Boabaid May no Manhattan Connection:https://www.youtube.com/watch?v=dZFfaAfW3E8&themeRefresh=1