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Florianópolis, 25 novembro 2024
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Startup de Florianópolis desenvolve novos projetos de IoT para a Saúde com investimento total de R$ 3,6 milhões

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A Sensorweb de Florianópolis (SC), referência nacional no monitoramento e controle de temperatura e umidade da cadeia fria da Saúde, anuncia o desenvolvimento de três novos projetos ligados à inteligência artificial e ao desenvolvimento de dispositivos para unidades hospitalares. Os projetos têm orçamento conjunto de R$ 3,61 milhões e são resultados da seleção da empresa em três editais públicos de 2020 para a criação de soluções de Internet das Coisas (IoT) aplicadas à Saúde.

A principal iniciativa é o Sensorweb Insights, um sistema inteligente de gestão de alerta para dispositivos de IoT em saúde, que venceu o edital FINEP 4.0, liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O investimento nesse projeto é na ordem de R$ 2,3 milhões, sendo R$ 1,52 milhão por meio de subvenção da Financiadora de Estudos e Projetos, além de R$ 777 mil de contrapartida da startup, com previsão de execução de dois anos.

“Editais como este permitem agregar novas tecnologias e produtos ao portfólio da empresa, garantindo o pioneirismo que sempre buscamos associado à inovação. Nesta frente, buscamos nos diferenciar da concorrência, por isso, a criação do Sensorweb Insights, onde estamos criando uma área de inteligência artificial aplicada à Internet das Coisas. Esse é o futuro da Sensorweb. Com inteligência aplicada inicialmente em nosso negócio poderemos entregar serviços com mais alta qualidade e resultados, futuramente criando um produto novo para o mercado de IoT”, ressalta Douglas Pesavento, CEO da Sensorweb.

 

Sistemas inteligentes para unidades hospitalares

 

Em paralelo ao Sensorweb Insights, a startup catarinense também venceu outros dois editais para o desenvolvimento de novas tecnologias que darão origem a um Sistema de Medição e Gestão do Consumo de Gás Medicinal Beira Leito e um Sistema integrado de rastreamento, controle e qualidade da higienização de mãos em hospitais.
"É ousado afirmar que as soluções que estamos projetando resolverá a situação que passamos agora, porque esses projetos envolvem testes e precisam ter conformidade para obter a garantia que a Saúde precisa. Entretanto, acreditamos que após os testes e com os projetos consolidados vamos impactar no futuro próximo, reduzindo outros problemas graves em ambientes hospitalares, como a redução das infecções por contágio de mãos e maior controle em processos humanos, a fim de ampliar a conscientização pedagógica dos profissionais de saúde e demais pessoas quanto a higienização de mãos”, afirma Douglas Pesavento sobre a solução em desenvolvimento a partir do edital Finep Covid.

Já no projeto de gases, a expectativa é que pacientes, familiares, hospitais e planos de saúde trabalhem em maior harmonia com as medições assertivas dos equipamentos, além de ampliar o controle de processos e protocolos médicos com base em números. “Para ambos os projetos a expectativa, com base em pesquisas empíricas realizadas no mundo, é de que haja uma redução do tempo que um paciente fica internado e que o mesmo seja bem atendido com mais medições além das já existentes hoje. Um paciente que fica por menos tempo no hospital impacta o mundo como um todo: os riscos de novos contágios de doenças reduzem, amigos e familiares sentem-se mais aliviados, a expectativa de vida do paciente aumenta e, por fim, o hospital e seus profissionais terminam seus turnos felizes por salvar mais vidas. Essa é a escala global da saúde e a Sensorweb se orgulha de contribuir com tecnologias que amparam sua evolução”, conclui.

O equipamento voltado para a higienização das mãos em hospitais foi aprovado pelo edital Finep Covid, com R$ 833,8 mil em recursos vindos da estatal e R$127,7 mil da Sensorweb. O prazo estimado de conclusão deste projeto é de 12 meses. Já o projeto de Medição e Gestão do Consumo de Gás Medicinal Beira Leito tem prazo de 24 meses para execução e é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), em R$ 293,3 mil, e a startup, com contrapartida de R$ 57,6 mil.