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Florianópolis, 23 novembro 2024

Softplan aumenta em 87% o faturamento vindo de negócios SaaS para o mercado privado e anuncia aquisição de startup 

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A Collabo passa a integrar o portfólio de soluções da companhia, que pretende chegar este ano a R$582 milhões de faturamento 

A Softplan, uma das maiores desenvolvedoras de software do país, realizou neste mês de julho a aquisição da startup catarinense Collabo, que possui uma solução para fazer gestão do conhecimento na cadeia de suprimentos, utilizando uma plataforma de Social Supply Chain que digitaliza a experiência de catálogos técnicos e comerciais, permitindo a colaboração entre indústrias e seus públicos-alvo. 

Com sede na cidade de Joinville, a Collabo começou suas atividades no ano de 2015 e atua em diversos segmentos, como construção civil, industrial, automotivo, químico, entre outros. Atualmente, são mais de 130 mil pessoas conectadas a essa comunidade, incluindo especificadores técnicos, revendedores/distribuidores, aplicadores, compradores e clientes finais. Dentre os clientes da empresa estão a Tupy, Buschle & Lepper, Grupo Linear, Famac Motobombas e a regional Daher Aço. 

Para Celso Valentim, CEO da Collabo, o que motivou este movimento foi, principalmente, a expertise da Softplan no segmento da construção. “Estar ao lado de uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil e líder no segmento da construção foi primordial para darmos este passo. Além disso, as visões de curto e longo prazo de ambas as empresas convergem e isso nos dá ainda mais segurança de que estamos indo para o caminho certo em sinergia”, ressalta Celso, que continua à frente do negócio junto dos sócios Luiz Gripp, atual COO, e Thomas Ewald, atual CTO. 

De acordo com Ionan Fernandes, Diretor Executivo da Softplan, o objetivo da aquisição da Collabo é evoluir o portfólio de negócios SaaS da empresa e atuar em todas as frentes na área da construção. “Com a chegada dessa startup, ampliamos o ecossistema de soluções que podem se conectar ao Sienge e nos tornamos pioneiros ao integrar de ponta a ponta toda a cadeia de produtividade do setor”, destaca Fernandes. 

Essa aquisição dá continuidade ao plano da Softplan de crescimento inorgânico e amplia ainda mais sua atuação no mercado privado. Considerando apenas o portfólio de soluções SaaS para este mercado, o grupo atingiu R$105 milhões de faturamento nesse primeiro semestre, o que representa 87% a mais em comparação com o mesmo período do ano anterior. Todos os negócios SaaS da companhia estão crescendo organicamente acima de 30% e a expectativa é fechar esse ano com R$226 milhões de faturamento vindos do setor privado. 

“Nossos resultados no mercado privado estão em linha com a nossa estratégia de crescimento. O mais importante é o que está por trás destes números, pois, neste ano, estamos conseguindo avançar no desenvolvimento e evolução dos nossos produtos, realizar novas aquisições e aumentar a sinergia e criação de valor entre todas as empresas até então adquiridas pelo grupo”, finaliza Ionan.  

Esta é a quarta aquisição da Softplan em menos de dois anos. Atualmente, o grupo possui mais de 2.400 colaboradores e mais de 8 mil clientes, além de estar presente em todo território nacional e na Colômbia. A empresa obteve em 2021 um faturamento total de R$428 milhões e a previsão é fechar este ano com R$582 milhões, incluindo todos os negócios no setor público e setor privado. 

Sobre a Softplan  

A Softplan é uma das maiores desenvolvedoras de software do país, referência em transformação digital em órgãos públicos e empresas privadas. A empresa oferece tecnologias especializadas para os segmentos de Gestão Pública, Justiça e Indústria da Construção e atua em todo território nacional e na Colômbia. Em 2021, obteve um faturamento de R$428 milhões e para 2022 tem expectativa de chegar a R$582 milhões. 

Sobre a Collabo 

Com sede em Joinville, Santa Catarina, a Collabo foi criada em 2015 a partir de uma tese de doutorado por Celso Valentim, Luiz Gripp e Thomas Ewald, executivos com vasta experiência em gestão da cadeia de suprimentos, focando no modelo de Social Supply Chain, que organiza e centraliza o acesso a catálogos técnicos e comerciais, permitindo a colaboração entre indústrias e seus públicos-alvo.