Recebido em audiência por volta das 16h30min de ontem pela Vice-Governadora Daniela Cristina Reinehr, o Presidente do SINEPE/SC, professor Marcelo Batista de Sousa, reafirmou as solicitações de apoio do governo ao segmento privado educacional para combater os estragos da pandemia do coronavírus nos estabelecimentos de ensino e nas vidas dos seus 500 mil alunos matriculados.
O Presidente do SINEPE levou todos os detalhes da situação que afeta as escolas, citando pedidos que incluem crédito para capital de giro, carência nos pagamentos e contrapartida do governo do lado das garantias para sobreviverem à crise.
PIOR CENÁRIO
Disse professor Marcelo que as medidas de isolamento e quarentena adotadas pelos governos, as quais vêm sendo contestadas por médicos e especialistas, não justificam que as instituições de ensino permaneçam fechadas. Ele foi enfático ao especificarr que um dos efeitos mais perversos dessa crise afeta as escolas de educação infantil, muitas das quais já com atividades encerradas devido as dificuldades decorrentes do decreto governamental que fechou suas portas a pretexto de conter a disseminação da pandemia. Professor Marcelo argumentou, a partir dos pareceres de cientistas, médicos e especialistas, que escola é ambiente seguro. "Baseado em artigos científicos, dados Unesco e de saúde pública brasileira, entre outros, há estudos mostrando que 30% das crianças em quarentena podem desenvolver transtorno de estresse e que 83% de crianças americanas com algum problema psiquiátrico relatam piora em seu estado", citou.
EM BUSCA DE RESPOSTAS
Além de ratificar pedido de apoio para a reabertura das escolas e o imediato reinício das aulas presenciais, o Presidente do SINEPE/SC explicou a Vice-Governadora que aguarda respostas aos pedidos de isenções do ICMS por 18 meses e ISS municipais – ambos a partir da data do retorno às aulas presenciais. “Antecipei a ela que na próxima semana serei recebido pelo Secretário Estadual de Educação ao qual vou relatar casos, já denunciados ao Ministério Público, de concessão de atestados de frequência fraudulentos que algumas escolas públicas estão fornecendo.”