Um dos gargalos que dificultam o crescimento do setor – formação de mão-de-obra qualificada – foi destaque do encontro
Além de integrar reunião no Ministério do Trabalho e Emprego que homologou a Confederação Nacional de Serviços (CNS), setor de tecnologia da capital catarinense esteve com deputadores federais na Câmara dos Deputados apresentando demandas do setor e discutindo o impacto da Reforma Tributária no setor de software
O Sindicato das Empresas de Informática da Grande Florianópolis (Seinflo), por meio de seu presidente Moacir Marafon, integrou nesta quinta-feira, 4 de dezembro, uma comitiva de lideranças empresariais do segmento de tecnologia que esteve com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, em Brasília (DF). Na ocasião, Lupi assinou a homologação e reconhecimento da Confederação Nacional dos Serviços (CNS), pleito de diversos segmentos econômicos que agora terão representação na entidade, como Informática, Radiodifusão e Telecomunicações.
Empregos no setor
A Confederação, que reúne sindicatos e federações de todo o país, foi criada em 1999 e hoje representa cerca de 600 mil empresas, que empregam 2 milhões, sendo 900 mil colaboradores do setor de informática. Entre os setores que participam da confederação estão empresas desenvolvedoras de software e de demais serviços de informática, comunicação, eventos, telemarketing, Internet, entre outras.
A entidade nacional é presidida por Luigi Nesi, do Sindicato das Empresas de Processamento de Dados de São Paulo (SEPROSP). A Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo), em que o Seinflo é sindicato filiado, está representada na Confederação por meio de seu presidente, Maurício Mugnaini.
O reconhecimento da CNS em como objetivo um melhor encaminhamento dos pleitos relacionados ao setor de serviços do país – uma das principais economias. “Com o reconhecimento da Confederação Nacional de Serviços, o setor de informática nacional e de serviços ganha autonomia de trabalho e passa se reportar diretamente a uma entidade comprometida com o desenvolvimento deste segmento”, explica Moacir Marafon, presidente do Seinflo. “Teremos representatividade legal mais condizente com a nossa representatividade econômica”, completa.