A semana não foi de trabalho normal para os agentes da Guarda Municipal de Florianópolis (GMF). Após a Polícia Federal cancelar, no 1º dia deste mês, o convênio com a prefeitura da Capital que permitia o porte de arma para os guardas, eles evitaram realizar trabalhos nas ruas alegando falta de segurança. Apenas trabalhos de segurança do patrimônio e serviços administrativos foram realizados pelos agentes da GMF neste período.
Nesta quinta-feira, 7, a categoria realizou uma assembleia e decidiu dar início ao estado de greve. Se em 72 horas a questão do uso de armas não for resolvida pela administração municipal, a greve será deflagrada e apenas 30% dos agentes vão trabalhar em funções administrativas e defesa do patrimônio. O trabalho nas ruas seguirá suspenso.
O secretário municipal de Segurança e Gestão do Trânsito, Paulo Rubim Rodrigues, está tentando prorrogar o convênio com a Polícia Federal para que os guardas possam continuar portando armas até que todos realizem os cursos exigidos pela PF. O prazo para regularização do porte de armas para todos os agentes é de 4 meses.
Em entrevista ao DeOlhoNaIlha, Rubim afirmou que caso os agentes entrem mesmo em greve, a prefeitura da Capital vai acionar a justiça para que eles retornem ao trabalho.