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Florianópolis, 23 novembro 2024

Santa Catarina criou mais de 9 mil vagas de emprego formal em junho

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Tendência de aumento na oferta de vagas de trabalho formal foi observada em todos os estados e no Distrito Federal
 

Assim como no restante do país, Santa Catarina apresentou saldo positivo no estoque de empregos formais em junho. Ao todo, foram criadas 9.676 vagas de emprego, o melhor resultado do estado desde fevereiro, quando foram abertas 29,3 mil oportunidades de trabalho.

O cenário favorável no mercado de trabalho é percebido em todo o país. Em junho, o Brasil preencheu mais de 277,9 mil vagas, o sexto mês consecutivo com incremento na criação de empregos formais. Desde 2019, mais de 4,5 milhões de pessoas foram contratadas em vagas com carteira assinada.

Na Região Sul, foram computados 31.774 postos formais. Os três estados apresentaram resultados bastante positivos no período referido.

O Paraná é o primeiro colocado no ranking de oferta de empregos, com a oferta de 14.061 vagas, em seguida aparece o estado de Santa Catarina. O Rio Grande do Sul ocupa a última posição da região, com 8.037 oportunidades preenchidas.

Os dados fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Previdência. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (28).
 


Os cinco grupos de atividade econômica: Serviços; Comércio; Indústria; Agropecuária; e Construção, registraram avanço nas contratações formais.

O setor de Serviços foi o grande responsável por puxar o resultado positivo em Santa Catarina, ao empregar 4.518 pessoas em junho.

Na sequência, aparece o setor de Comércio, com 2.380 vagas, em especial nas áreas: Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios; Varejista de Produtos Farmacêuticos, sem Manipulação de Fórmulas; e Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios — Hipermercados.

A Indústria recebe a medalha de bronze, com 1.480 empregos gerados no mês de junho. Neste setor, destacam-se as atividades de: Fabricação de álcool; Fabricação de Calçados de Couro; e Confecção de Peças do Vestuário, exceto Roupas Íntimas e as Confeccionadas Sob Medida.

Na quarta e quinta colocação estão a Construção, que ofertou 1.075 empregos e a Agropecuária, com 223 vagas do total.

CENÁRIO NACIONAL

No acumulado de janeiro a junho de 2022, o Brasil registrou um saldo de 1.334.791, de novos empregos formais, decorrente de 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos. Os dados indicam um aquecimento da economia, visto que o total de admissões no período foi 14,2% superior ao mesmo período de 2021.

Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pela instituição, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3%, entre os meses de abril a junho. É a menor taxa do período desde 2015.



Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência e IBGE