Médicos italiano e mexicano estão confirmados no 1º Simpósio Internacional de Cardiologia Intervencionista, no início de junho, em Florianópolis; inscrições para participar dos dois dias de encontro estão abertas e são gratuitas
Santa Catarina, principalmente a região da Grande Florianópolis, é desde os anos 90 uma referência quando o assunto é cardiologia no Brasil. E para consolidar ainda mais essa tradição, a capital catarinense recebe nos dias 2 e 3 de junho o 1º Simpósio Internacional de Cardiologia Intervencionista. Nos dois dias serão apresentadas novidades e as novas tecnologias da especialidade. Dentre os palestrantes convidados está o Dr. Lorenzo Azzalini, referência mundial da nova geração da cardiologia intervencionista mundial.
Segundo o Dr. Marcelo Harada, médico catarinense idealizador e principal nome a frente do Simpósio, o cardiologista Dr. Azzalini, que é nascido na Itália e atualmente atua na universidade de Washington, em Seattle, conta com mais de 200 artigos científicos publicados. “O Dr. Lorenzo, meu amigo e mentor, é Phd pela universidade de Madrid, trabalhou seis anos no hospital referência da Itália, o São Rafael em Milão, e depois ficou por dois anos em Nova York, no Hospital Mount Sinai. Hoje é o chefe de pesquisas e operador assistente do Dr. William Lombardi, que ganhará o prêmio de melhor operador do mundo este ano no congresso mundial”, compartilha o cardiologista Dr. Marcelo Harada.
Outro profissional que é referência no assunto é o mexicano Dr. Neisser Morales, chefe do departamento de intervenções complexas do principal hospital do México. A unidade configura entre os melhores operadores da América Latina. Completa a lista de convidados o médico catarinense Dr. Felipe Simão. “O Dr. Felipe, o único catarinense a ser presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), junto do Dr. Mario Mussi, são os maiores nomes da cardiologia no estado de Santa Catarina ainda em plena atividade. O Dr. Mario foi o pioneiro, mas continua com a mente cada vez mais ativa”, destaca o médico.
Dr. Marcelo Harada, que atua como cardiologia intervencionista e tem doutorado em cardiologia pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor HCFMUSP), e já publicou diversos artigos científicos, em publicações nacionais e internacionais, destaca que a nova geração, além de operar e estar em contato com as novas técnicas deve estar também na pesquisa científica. “Na minha opinião isso é importante e faz com que o possamos oferecer o melhor para o paciente”, complementa.
1º Simpósio Internacional de Cardiologia Intervencionista
Idealizado pelo médico Dr. Marcelo Harada, o Simpósio, que conta com a parceria do Grupo Baía Sul, Hospital Baía Sul e Imperial Hospital de Caridade, nasce com o objetivo de dar continuidade ao trabalho exercido pelo pai na cardiologia intervencionista. Tanto que alguns dos maiores nomes da cardiologia intervencionista mundial vão estar em Florianópolis para apresentar, discutir e difundir os novos conceitos e novidades da especialidade.
“Queremos compartilhar isso tudo com os profissionais participantes do Simpósio, a fim de que eles possam utilizar dessas novidades em pacientes que muitas vezes ficam sem opção. Mas, com a técnica correta, o planejamento e o uso de novos dispositivos ganham uma chance não apenas de viver mais, sobretudo de ter uma melhor qualidade de vida nesses anos”, destaca.
Inscrições gratuitas
A primeira edição do Simpósio Internacional de Cardiologia Intervencionista será realizada no Imperial Hospital de Caridade, em Florianópolis. As inscrições para participar dos dois dias de encontro são gratuitas e podem ser realizadas no Sympla. Qualquer profissional da área médica pode participar do simpósio. “Podem se inscrever especialistas na área, bem como estudantes de medicina e residentes de cardiologia que queiram ter uma visão da cardiologia intervencionista moderna. Além de conhecer de perto os novos conceitos e tecnologias já realizados por nossa equipe”, salienta.
Na programação do evento estão temas como Manejo de lesões calcificadas, Tomografia de Coerência Ótica (OCT) vs Ultrassom Intracoronariano, Angioplastia guiada por inteligência artificial, Dispositivo de assistência circulatória e Controvérsias no manejo dos pacientes de alto risco.
Foto: Dr Marcelo Harada, médico catarinense idealizador e principal nome a frente do Simpósio