Lideranças do agronegócio de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul estarão reunidos nesta sexta-feira, 17, em Florianópolis, para tratar das ações de melhoria na qualidade do leite produzido nos três estados. O encontro da Aliança Láctea Sul Brasileira ocorrerá às 13h30, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc).
A reunião irá envolver os secretários da Agricultura, os serviços de assistência técnica e de defesa sanitária, além de representantes das agroindústrias dos três estados. Na pauta estão as ações que irão resultar em melhorias na qualidade do leite, desde a propriedade rural até o processamento industrial.
Segundo o secretário adjunto da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies, é preciso produzir um leite com maior teor de sólidos, com melhores condições de higiene, conservação, coleta e transporte. Tudo isso sem esquecer a sanidade dos rebanhos.
A qualidade do leite faz parte das cinco linhas de trabalho da Aliança Láctea, que contempla ainda a transferência de tecnologia, assistência técnica e qualificação, a sanidade e inspeção, a gestão industrial e de transporte e a política tributária e desenvolvimento de mercado.
A Aliança Láctea é uma iniciativa dos três estados do sul para desenvolver a cadeia produtiva do leite na região. Com problemas e oportunidades comuns, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul se unem em um fórum permanente que congrega produtores, governo e indústrias em busca de um desenvolvimento harmônico do setor.
O oeste de Santa Catarina, noroeste do Rio Grande do Sul e sudoeste do Paraná são hoje a região que mais cresce em produtividade do leite no Brasil. Com cerca de 300 mil produtores distribuídos por quase todos os municípios, o Sul é responsável por 33% da produção brasileira de leite, com 11 milhões de toneladas de leite por ano. A expectativa é de que em 10 anos, a produção aumente 77%, chegando a 19,5 milhões de toneladas de leite por ano.