Objetivo é mapear a poluição marinha e reduzir o impacto causado aos animais por estes resíduos.
A última ação do calendário 2021 do Projeto Ilhéus foi realizada na semana passada, com autorização do IMA e presença do Corpo de Bombeiros. Formada por mergulhadores, biólogos, oceanógrafos e amantes do mar de diversas áreas, a iniciativa lançada em 2019 tem como objetivo a coleta e o monitoramento dos resíduos sólidos (lixo) nas ilhas e ilhotas da grande Florianópolis. A missão é realizar um estudo de dados sobre a poluição marinha na região e reduzir o impacto causado aos animais por estes resíduos. Somente neste ano o Projeto Ilhéus realizou cinco ações nas ilhas da Baía Sul. Para 2022, estão previstas 16 ações no calendário e irão abranger o sul, leste e norte da Ilha de Santa Catarina.
“Até o momento já foram coletados cerca de 7 mil itens e o resíduo campeão nos números é o isopor, totalizando 4.224 itens. Por se tratar de um material leve e que se prende facilmente entre as rochas, acaba se fragmentando, poluindo o ambiente e sendo ingerido como alimento pelos animais que ali vivem” , explica Márcio Gerba, presidente do Instituto.
Outra curiosidade é a quantidade de embalagens descartáveis presentes nestas ilhas, destacando o isopor utilizado para entrega de comidas e copos de plástico. “A pandemia aumentou muito o consumo de descartáveis das entregas de comida. Como as coletas seletivas pararam por um tempo por conta da pandemia e tinha muito lixo na rua, os resíduos acabaram indo para os rios e mar”, alerta Gerba.
Acompanhe nas redes sociais @projetoilheus e saiba mais informações sobre as ações, patrocinadores e todo o trabalho realizado pelo projeto.
Fotos: Divulgação Projeto Ilhéus