Cerca de 2 milhões pessoas atuam no do setor da economia criativa no Brasil. Destes, 44% são profissionais autônomos, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Um mapeamento da indústria criativa no Brasil, feito pela FIRJAN, indica que, em 2019, o setor foi responsável por 2,64% do PIB nacional.
Esses números indicam a movimentação financeira e número de pessoas impactadas pelo cancelamento de eventos e trabalho no setor do entretenimento por conta da Covid-19 neste ano.
O Observatório de Economia Criativa da Bahia lançou, em abril, uma pesquisa para avaliar os impactos da pandemia sobre o setor, as estratégias de enfrentamento à crise e as relações com o poder público.
No boletim da pesquisa divulgado em maio de 2020, mostra que das 735 pessoas e 453 organizações, de todos os estados que responderam às perguntas, 94% tem até 59 anos, 49% são mulheres e 42% tem responsabilidades financeiras com o lar ou família.
Até maio, 89% das pessoas que trabalham no setor da economia criativa tiveram alguma atividade parcial ou totalmente cancelada. O setor estima que as restrições seguem até o final de 2020, ou além, chegando a 2021.
“Todo mundo foi pego de surpresa, o setor, se não foi o mais, foi um dos mais afetados. Além de ter sido um dos primeiros a parar, deve ser o último a voltar à normalidade. E todos estão tendo que se reinventar”, diz a produtora de eventos Ivanna Tolotti.
E foi pensando nesse cenário de impacto econômico no setor, que a produtora inovou. Também com os trabalhos afetados pela pandemia, ela decidiu se adaptar às tecnologias e incrementar seu negócio. “Além da produção de shows, que por agora está suspensa, decidi criar um ambiente de inovação com infoprodutos para estimular o setor da economia criativa”, diz.
Sua equipe está, agora, totalmente focada no seu mais novo projeto: uma agência de marketing digital totalmente voltada e especializada para a economia criativa. Além disso são oferecidos outros serviços como criação de roteiros, fimagem e edição de infoprodutos e cursos ead, tráfego de web, estúdio para lives, estúdio de produção musical, assessoria de comunicação, design e consultoria para empreendedores do setor. E tem mais vindo por aí….
“A ideia já existia, mas a correria das produções de shows dificultava a implantação do novo projeto. Só que com a pandemia, foi preciso se reinventar e pensar fora da caixa, e o mercado de cursos e infoprodutos vem crescendo exponencialmente. Estamos há pelo menos 3 meses num projeto especial que vai auxiliar os profissionais da música, cultura e arte a se profissionalizarem por meio das novas tecnologias. Além disso queremos nos adaptar ao novo normal também. Não dá para ficar parado esperando ajuda do governo”, conta Ivanna Tolotti.
Ivanna, nesse período de pandemia, já realizou mais de 50 lives pela sua rede social tratando de assuntos relevantes ao setor da economia criativa. Trocando ideias com especialistas e trazendo soluções para o setor.
Sua expertise já é conhecida no cenário nacional. Já participou de workshops, palestras e realizou grandes eventos para melhorar a carreira artística de diversos profissionais músicos e produtores de Santa Catarina e de outros estados.