Em coletiva à imprensa na manhã desta quarta, 25, o presidente da OAB/SC, Paulo Brincas, acusou os policiais militares envolvidos na morte do advogado Roberto Caldart de formarem uma “milícia” para intimidar e agredir pessoas de bem. “Felizmente foram presos, mas esperamos uma apuração rigorosa do comando da PM e a responsabilização de todos os envolvidos com a demissão do serviço público”. As informações são da assessoria de imprensa da OAB/SC.
Durante a entrevista, Brincas disse que a PM não pode “fazer vista grossa” para os casos de policiais que prestam serviços como segurança particular nas horas de folga e que o Estado precisa dar uma resposta à crise na segurança pública de Santa Catarina. “Temos uma crise evidente, basta ver o que ocorre hoje em Joinville. Faltam efetivo e recursos”.
O presidente nacional da OAB, Cláudio Lamachia, chega a Florianópolis por volta das 16h e irá se unir aos advogados catarinenses para prestar homenagem ao advogado durante o funeral, marcado para as 17h no cemitério Jardim da Paz, na Capital.
Ainda hoje, a OAB/SC entregará ao governador Raimundo Colombo um projeto de lei que altera o Estatuto dos Servidores, punindo com a demissão do serviço público os servidores civis e militares que violarem as prerrogativas profissionais dos advogados. “Advogado e jornalista são dois pilares do regime democrático e a agressão aos dois profissionais é um atentado à democracia”.