A Secretaria de Educação de Florianópolis conta, a partir deste ano, com mais seis unidades voltadas para a educação das crianças de zero a seis anos de idade e que vão atender em tempo integral. Cinco unidades vieram do Governo do Estado e uma da Seove, Sociedade Espírita Obreiros da Vida Eterna. Estas transferências, oficializadas em janeiro, fazem parte do processo de municipalização da educação infantil. Devido à situação precária em que a prefeitura recebeu as unidades, os prédios terão que passar por uma série de reformas.
A prefeitura recebeu do governo estadual centros de educação infantil (CEIs), que através da administração da prefeitura passaram a ter a nomenclatura de creches. São agora de responsabilidade da SME as creches Nossa Senhora de Lourdes (Agronômica), Anjo da Guarda (Morro da Penitenciária), Cristo Redentor (Morro da Mariquinha) e Bem Te Vi (Centro). Também veio da esfera estadual a Creche Santa Terezinha (Capoeiras), que foi batizada de Machado de Assis, uma vez que a Secretaria de Educação da Capital já possui uma creche com este nome. Ao todo as unidades reúnem 645 crianças. Da Seove, o município recebeu a Creche Irmã Scheila, no Campeche, que atenderá uma média de 60 crianças.
Com a incorporação das novas creches, a Secretaria Municipal de Educação conta com um total de 68 unidades infantis e o número de atendimento pode chegar a 9 mil 800 crianças.
Todas as unidades estão sendo contempladas com novos equipamentos, entre os quais conjuntos de mesas e armários, geladeiras, freezers, fogões, além de peças de vestuário e brinquedos. A alimentação escolar é outro item garantido para as unidades. As creches igualmente já passaram por capina, desratização e dedetização.
“Queremos elevar as unidades ao mesmo padrão das demais creches e núcleos de educação infantil da prefeitura”, ressalta a Diretora do Departamento de Educação Infantil da SME, Sônia Fernandes. No entanto, acrescenta a dirigente, “precisamos de tempo e um pouco de paciência da comunidade para executarmos os trabalhos de reforma geral”.
A estrutura da Cristo Redentor, no Morro da Mariquinha, é a que se encontra num estado mais precário. Entre os problemas está a rede elétrica que precisa de manutenção, porque o prédio foi arrombado e destruído o telhado, ocasionando a inundação pelas chuvas do terceiro piso. Outra creche que requer um empenho mais intenso da prefeitura é a Anjo da Guarda, no Morro da Penitenciária. O poder público municipal recebeu a unidade com vasos sanitários entupidos e infiltrações de água nas paredes.
Convênio
Através de convênio, o Estado ficou com a incumbência de repassar para a prefeitura 7 milhões de reais , que serão aplicados na educação básica do município. Os 57 profissionais efetivos das creches, que pertenciam à esfera estadual, continuarão a ser mantidos pela Secretaria Estadual de Educação.