A Secretaria Executiva de Serviços Públicos (SESP) realizou nesta sexta-feira, 12, mais uma ação de combate ao comércio ilegal de mercadorias na região do TICEN. A operação, com o apoio da Guarda Municipal, contou com a presença de todo o efetivo de fiscais daquela Secretaria. Esta é a segunda vez em uma semana que uma atividade deste porte é realizada.
Durante a operação, foram aprendidos celulares, chips e outros produtos de origem suspeita. Além disso, os ambulantes não possuíam licença para atuar neste tipo de comércio. Boa parte deles é oriunda de outros países, sendo proibidos por lei federal de exercer atividade remunerada em solo nacional. A fiscalização nestes casos caberia aos órgãos do Governo Federal encarregados desta área.
Alguns dos fiscais que participaram desta e da ação da sexta-feira anterior reconheceram a presença nas duas operações dos mesmos ambulantes. Essa situação, aliada a uma baixa condição financeira destes clandestinos, leva à dedução da existência de um ou mais fornecedores atuando no fornecimento de mercadorias a estes camelôs. “O ideal seria chegar a essa fonte, para cortar o problema pela raiz”, opinou um dos integrantes da equipe de fiscalização.
O secretário da SESP, Wilson Vergilio Rabelo, lembrou que regimentalmente o órgão está impossibilitado de realizar operações de investigação que levem a esses fornecedores. Ele destacou, ainda, que há indícios de ligação com outras atividades do crime organizado.
“A cada operação que realizamos, repito que somente com a atuação firme dos organismos de repressão ligados às esferas federal e estadual é que o problema do comércio clandestino em Florianópolis será resolvido”, avaliou.
As informações são da Secretaria de Comunicação da Prefeitura da Capial.