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Florianópolis, 27 novembro 2024
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Prefeitura de Florianópolis e servidores municipais entram, mais uma vez, em rota de colisão

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Os servidores municipais de Florianópolis decidiram na manhã desta quarta-feira, 11, entrar em estado de greve. A decisão foi tomada em assembleia organizada pelo sindicato que representa a categoria (Sintrasem).

O motivo é a decisão da prefeitura de estabelecer parcerias com Organizaçóes Sociai (OS) para colocar a UPA do Continente em operação e também para que as OS façam a gestão das novas creches que estão em construção na cidade.

O Sintrasem alega que a decisão vai provocar o sucateamento dos serviços e piorar o atendimento à população, além de ser injusto com os servidores públicos municipais. Na página do Sintrasem no Facebook, o sindicato expõe outros motivos para que o projeto não siga adiante. A categoria promete fazer uma greve histórica caso Gean Loureiro insista na proposta

Posição da prefeitura

Para abrir as 10 creches bem como colocar a UPA Continente para atender a população, o município precisa de mais de 700 novos servidores. Proibida de admiti-los via concurso pela Lei de Responsabilidade Fiscal, a Prefeitura alega que a única forma é viabilizar com Organizações Sociais, a exemplo de outros Estados e Municípios brasileiros. “Ou é por OS, ou não temos como abrir essas unidades que iniciaram ainda na gestão anterior. Não podíamos também parar obras, porque são importantes para a população”, explicou o Prefeito Gean Loureiro.

Agora, o projeto vai tramitar na Câmara de Vereadores em regime de urgência. Isso porque a Prefeitura já deve finalizar a construção de duas creches nesse primeiro semestre: na Vila Aparecida e em Capoeiras. As outras oito devem ficar prontas até o início de 2019. Quanto a UPA Continente, após aprovação do “Creche e Saúde Já”, o município pretende abri-la ainda neste ano de 2018.