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Florianópolis, 23 novembro 2024

Praia da Armação, em Florianópolis (SC), ganha a sua Biblioteca Comunitária

VariedadesPraia da Armação, em Florianópolis (SC), ganha a sua Biblioteca Comunitária
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Folhear páginas de um livro, se encantar com as e mergulhar em histórias interessantes é um caminho transformador para a vida de muita gente. E o fascínio pelo saber pode ser provocado, a partir do momento que são disponibilizados – mesmo que sem compromisso – títulos diversos, deixando-os muito mais perto e acessíveis a quem, até então, não tinha se deparado com uma oportunidade dessas.

É isso o que a diretoria do Centro Comunitário Armação Unida pretende com a inauguração da Biblioteca Comunitária no bairro da Armação, no Sul da Ilha. Neste sábado, 09 de maio, às 20 horas, será inaugurado este novo espaço cultural aberto a todos os moradores da região. O programa será festivo, com direito a contadores de história, teatro, apresentações musicais. E a disponibilização dos cerca de 12 mil livros que já estão nas prateleiras. As obras chegaram via campanha Mais livros, mais livres, promovida pela RBS e com apoio da Orcali e da Lumis Construtora.

Para Betto Sabino, presidente do Conselho Comunitário Armação Unida, este será um momento único e bastante representativo. “Queremos resgatar o hábito da leitura, hoje tão disperso. E encorajar a iniciativa daqueles que nunca se envolveram com isso. A biblioteca pode ser uma alternativa, também, para ocupar especialmente os jovens da comunidade, que não têm alternativas culturais ou de lazer”, comenta Sabino, idealizador do projeto.

E ele conta com um aliado de peso. O escritor Jair Francisco Hamms, morador do bairro e imortal da Academia Catarinense de Letras responde pela diretoria cultural da associação. ED está com as mangas arregaçadas para desenvolver uma programação atraente, para chamar a atenção para a sociabilização do saber.

A biblioteca, entretanto, não será apenas um lugar para leitura. “Estamos, na verdade, inaugurando um espaço cultural. Queremos promover saraus, usar o lugar para resgatar a cultura local, oferecer aulas de música, organizar oficinas, workshops, trazer de volta a dança do boi-de-mamão, o pão-por-Deus, as rendeiras ensinando a tecer em suas almofadas de bilro. Enfim, resgatar também a cultura local”, comenta o presidente. Empenho, com certeza, é o que não falta.