Esse tipo de serviço facilita o diagnóstico de doenças e possibilita o tratamento de forma mais precoce
O check-up médico é uma ferramenta utilizada pelos médicos como prevenção e também uma maneira de diagnosticar algum tipo de doença pré-estabelecida. Neste 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, conversamos com o especialista em cardiologia do Hospital Baía Sul, Dr. João Pedro de Oliveira Vianna para explicar porque fazemos check-up médico e a importância dos exames de rotina para a nossa saúde.
“Costumo dizer que o check-up é uma ferramenta de extrema importância para a avaliação da nossa saúde de maneira global. Sua função primordial é a detecção e o tratamento precoce de doenças potencialmente graves, como hipertensão e diabetes. Atualmente, por exemplo, estas doenças, em conjunto com as alterações do colesterol, são consideradas como os principais fatores de risco para infarto cardíaco e acidente vascular cerebral”, afirma o médico.
O cardiologista ainda explica que após a consulta de abertura com um médico especialista, costumam ser indicados exames complementares, que podem variar de acordo com cada perfil e as necessidades dos pacientes.
No Hospital Baía Sul, em Florianópolis, por exemplo, os exames são realizados de forma individualizada e personalizada, de acordo com a realidade e necessidade de cada paciente, e os resultados são disponibilizados no mesmo dia, o que facilita o diagnóstico e o tratamento de forma mais precoce possível.
“Acredito que os principais objetivos do check-up são a promoção de saúde e a prevenção de doenças cardiovasculares graves através da detecção e tratamento precoces”, aponta o cardiologista.
Quando o check-up deve ser feito?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o check-up pode ser feito a partir dos 35 anos. “Mas, para pessoas que possuem histórico familiar de doenças cardíacas ou que já sofrem de alguma enfermidade cardiovascular, recomendo o início dos exames de rotina antes dessa idade. A periodicidade de realização costuma ser anual, podendo ser abreviada dependendo do caso”, conclui o especialista.