De acordo com a Polícia Militar de Santa Catarina, o Estado gastou R$ 109 mil entre 23 de dezembro de 2013 e 21 de abril deste ano no acompanhamento da chamada Ocupação Amarildo, em que cerca de 500 famílias permaneceram num terreno às margens da SC-401, em Florianópolis. A corporação mobilizou, neste período, 455 policiais militares nas operações de contenção e acompanhamento dos ocupantes. As informações são da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
O juiz agrário Uziel Nunes de Oliveira entregou sexta-feira, 25, em Florianópolis, ao Ministério Público e à Assembleia Legislativa, documento produzido pela PM em que são relacionados fatos tipificados como crimes e danos ambientais e que teriam sido praticados pelos dirigentes da chamada “Ocupação Amarildo” durante os quase quatro meses de ocupação – inicialmente na SC-401 e, posteriormente, na SC-406.
As informações servirão de base ao Ministério Público para analisar a possibilidade de propor eventuais ações penais e de ressarcimento de danos contra os infratores identificados. O documento foi também entregue ao Legislativo catarinense, explicou o magistrado, como forma de fomentar o debate sobre tais ações e suas consequências.