Por Victor Conceição, CEO da rede Barbearia Vip
A pandemia afetou a economia brasileira ao longo deste ano. As tendências são valiosas para a economia. Elas norteiam os próximos passos para conduzir os negócios. Conhecer as tendências implica compreender e analisar o cenário ao redor, extraindo dele várias possibilidades.
O mercado de franquias brasileiro, um dos mais fortes do mundo, é certamente uma das melhores áreas para todos os tipos de investidores. O setor agiu rápido para enfrentar os reflexos da pandemia de COVID-19, aperfeiçoando processos de compra e internos, bem como relacionamento com clientes.
O setor vem em uma trajetória de recuperação, aproximando-se dos níveis pré-pandemia, como apontou a ABF (Associação Brasileira de Franchising). Um dos segmentos que puxam esta recuperação é o de saúde, beleza e bem-estar, que já no meio de 2020, no meio da pandemia, apresentou, em relação ao mesmo mês de 2019, uma redução no faturamento de apenas 2%.
Muitas redes, como as de estética masculina, já recuperaram 100% do faturamento e já planejam crescimento já no próximo ano.
Segundo a ABF, além das medidas de reativação da economia e o relaxamento do isolamento social, contribuíram para a recuperação das franquias de saúde e beleza o desejo de bem estar mesmo em um contexto tão delicado, o aproveitamento do distanciamento para a realização de procedimentos estéticos mais invasivos e o redirecionamento de recursos que seriam utilizados para outros fins, como viagens e outras atividades sociais.
Para 2021, o Conselho Monetário Nacional estabeleceu a meta de 3,75%, mas, para atingir este objetivo, mas é necessário analisar o cenário.
O Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também apresenta uma média de 3% em 2021, segundo o último relatório Focus.
A inflação também permanece na casa dos 3%, isso com a estabilização de preços de produtos básicos. E essa porcentagem não deve mudar muito em 2022 e 2023. De acordo com o mesmo relatório, as projeções para 2021 sobre o PIB é do aumento de 3,5%, de acordo com a retomada efetiva das atividades e com a estabilização da pandemia.
A Selic comanda os juros de nossa economia. É a partir desse índice que o mercado se baseia para compor as taxas de juros de produtos e serviços. Para 2021 esse índice poderá variar entre 2,5% e 3%. Já para o dólar, as projeções indicam que a moeda ficará estável e próximos aos cinco reais.