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Florianópolis, 21 março 2025
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Obra emblemática de Mozart será apresentada pela Camerata Florianópolis no CIC em abril

VariedadesObra emblemática de Mozart será apresentada pela Camerata Florianópolis no CIC em...
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Considerada uma das obras mais marcantes da música erudita, o Réquiem em Ré menor (K.626), de Wolfgang Amadeus Mozart, será interpretada pela Camerata Florianópolis e coro sinfônico, sob a regência do maestro Jeferson Della Rocca, no dia 18 de abril, às 20h30, no Teatro Ademir Rosa (CIC). Os ingressos já estão à venda no site da Blueticket.

Além dos músicos da orquestra, terão no palco os solistas Masami Ganev (soprano), Débora Almeida (contralto), Guilherme Albanaes (tenor) e Javier Venegas (baixo).

Com a direção de Produção de Maria Elita Pereira, o concerto conta com o patrocínio do FORT Atacadista e da ENGIE, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura – Governo Federal.

A obra escolhida tem cerca de 230 anos e é uma das mais conhecidas do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart: o Réquiem em Ré menor (K.626). O termo “Requiem” designa uma missa fúnebre e faz referência à primeira linha do texto litúrgico “Requiem aeternam dona eis, Domine” (“dá-lhes o descanso eterno, Senhor”). Diversos compositores escreveram suas versões de Requiem ao longo da história, como Verdi, Fauré, Duruflé e Brahms. No entanto, o de Mozart é considerado um dos mais emblemáticos, composto para quarteto vocal solista, coro e orquestra.

A última vez que a Camerata apresentou esta obra foi em 2017, também no Teatro do CIC, e com a participação do Polyphonia Khoros.

SOBRE A OBRA

A história da obra também está marcada por mistério. Em março de 1791, Mozart regeu em Viena um de seus últimos concertos públicos, tocando o Concerto para Piano nº 27 (KV 595). Pouco tempo depois, um desconhecido, que se decidiu a se identificar, recomendou a composição de um Requiem em Ré menor. Após o pagamento de um adiantamento, informou que retornaria em um mês.

Na sequência, Mozart foi chamado a Praga para compor a ópera A Clemência de Tito, em homenagem à coroação de Leopoldo II. Conta-se que o misterioso personagem reapareceu no momento da partida do casal, cobrando a obra. Mais tarde, especulou-se que o emissário teria sido enviado pelo conde Walsegg-Stuppach, que havia perdido a esposa e desejava utilizar o Requiem em sua cerimônia fúnebre, atribuindo a autoria ao si próprio — prática que, segundo relatos, ele já teria sido transferido anteriormente.

Mozart, fragilizado pela doença e marcado pela perda recente de seu pai, percebido com o caráter misterioso da encomenda, acreditava que estava compondo para seu próprio funeral. Antes de morrer, deixaram apenas três trechos completos com coro: Introito, Kyrie e Dies Irae. As demais partes estavam incompletas, com algumas anotações para seu discípulo Süssmayr, que herdou a finalização da obra, incluindo a composição integral de Franz Xaver Sanctus e a reutilização de temas do Introito e Kyrie no Communio, para dar unidade à peça. Uma das influências para a obra foi o Requiem, de Michael Haydn.

A estreia aconteceu em Viena, em 2 de janeiro de 1793, em um concerto beneficente em favor da viúva de Mozart, Constanze Weber. A obra foi novamente realizada em 14 de dezembro do mesmo ano, durante uma missa dedicada à esposa do conde Walsegg.

SERVIÇO

O QUE? Camerata Florianópolis apresenta Réquiem, de Mozart

QUANDO? 18 de abril de 2025, às 20h30

ONDE? Teatro Ademir Rosa (CIC) – Florianópolis

INGRESSOS? Site da Blueticket – Camerata Florianópolis – RÉQUIEM DE MOZART – Teatro Ademir Rosa – CIC – Ingressos – Blueticket – ou na sede da orquestra na Rua Joe Collaço, 708, bairro Santa Mônica, Florianópolis.

Fotos: Tóia Oliveira