O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Florianópolis, com apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas da Capital (CDL), lançou a campanha ´Caramujo Gigante Africano: É Possível Controlar´. Cinco mil fôlderes contendo informações de procedimentos para a extinção do molusco terrestre foram entregues pela coordenadora do Núcleo Norte da Ilha, Áurea Maria Batistti de Souza, ao diretor do CCZ, Fábio de Melo, e serão distribuídos para a população da região. O caramujo africano (Achatina fulica), é considerado uma das cem piores espécies invasoras pela União Internacional para a Conservação da Natureza e representa um problema para os moradores do norte da Ilha.
“Faremos um trabalho de conscientização com a comunidade. Os fôlderes serão entregues em igrejas, colégios, postos de saúde e supermercados e contêm orientações sobre como realizar o controle dos caramujos, a disposição para coleta de lixo domiciliar, além da queima e maceração das conchas.”, explica a coordenadora.
O Achatina fulica foi introduzido no Brasil como uma espécie de alternativa ao escargot, entretanto, não agradou ao paladar. As matrizes foram descartadas na natureza, causando sérios problemas para a fauna e flora brasileira, gerando também preocupação para a saúde pública. Embora não seja venenoso, é hospedeiro intermediário de duas espécies de vermes que podem causar angiostrongilíases meningoencefálica e abdominal nos seres humanos. Para evitar esses danos é muito importante realizar os procedimentos corretos para a extinção do molusco.