O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) promove nesta terça-feira, 30, a partir das 16h30, uma tarde cultural cujo tema será a vida e a obra do pintor Hiedy de Assis Corrêa, ou simplesmente Hassis. O Masc fica no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
O evento receberá Leilah Correa Vieira, filha do artista, e Denilson Antonio, colaborador da Fundação Hassis. Serão abordados a vida e a obra do pintor, uma fala sobre sua produção em séries, suas fotos e vídeos. Além da palestra, intitulada "Assim Hassis", serão exibidos dois curtas sobre a obra de "Hassis: Batucada" (4min30s) e "Fpolis Era" (8min40s).
O projeto Gerações do Masc tem a proposta de realizar uma série de encontros bimestrais com o público ao longo de 2015, com o objetivo de difundir a história institucional do Masc ao convidar um artista, crítico de arte ou professor para falar sobre uma década específica de atuação do Museu e seus desdobramentos no campo das Artes Visuais.
As duas primeiras edições contaram com a presença de José Maria Dias da Cruz, filho de Marques Rebelo, escritor carioca que trouxe a Florianópolis a grande Exposição de Arte Contemporânea em 1948, fato considerado o ponto de partida para a criação do então Museu de Arte Moderna de Florianópolis (MAMF); e de Tércio da Gama, artista florianopolitano que falou sobre a geração da década de 1960 no campo das Artes Visuais.
Sobre Hassis
Natural de Curitiba (PR), de Hiedy Assis passou a H. Assis Corrêa, depois H. Assis, para resumir-se a Hassis. Residiu em Florianópolis desde 1928. Começou a demonstrar sua criatividade desde a infância, quando empolgava-se com as revistas em quadrinhos, seus movimentos, formas e cores.
Foram diversos temas que abordou em sua obra, em murais, desenhos, pinturas, fotografias, vídeo e escultura. Participou de aproximadamente 213 coletivas e salões de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul. Conta com mais de 66 exposições individuais realizadas.
Toda a evolução plástica de Hassis aborda seus registros de infância, situações do cotidiano, as marinhas, os temas sociais e sempre o folclore ilhéu, os lugares e personagens da terra catarinense, onde viveu desde os dois anos de idade até sua morte, em 2001, e também onde tornou-se marco importante no contexto de nossa arte.