Moradores dos bairros Campeche e Rio Tavares promoveram uma manifestação nesta terça-feira, 18, em frente à Escola Jovem do Sul da Ilha, unidade que se encontra em fase final de construção, mas que a comunidade deseja utilizar desde já. O motivo é que cerca de 600 alunos estão sem aula devido à interdição da Escola Estadual João Gonçalves Pinheiro, onde estudavam até o ano passado. As informações são da Agência Alesc.
Problemas estruturais, instalações elétricas e hidráulicas precárias, além de banheiros, cozinha e biblioteca desativados estão entre as principais queixas. “Nós professores, junto com a APP (Associação de Pais e Professores), decidimos interditar a escola e interromper as atividades. Exigimos a abertura imediata da nova escola”, disse o professor de Biologia, Ricardo Moraes.
A Escola Jovem do Sul da Ilha fica ao lado do Conselho Comunitário do bairro, próximo ao Trevo do Campeche. Com estrutura ampla e quadra de esportes, terá 20 salas de aula. A atual escola tem oito salas para os 600 alunos.
“Tivemos uma reunião com a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) e foi informado o prazo de entrega para 20 de março com o início das aulas para 7 de abril. Será que não é mais uma promessa falsa? A promessa inicial era para 2010”, criticou o professor Ricardo.
O secretário Regional da Grande Florianópolis, Clonny Capistrano, confirmou as informações e garantiu que em 30 dias a escola ficará pronta. “Faltam detalhes e adequações. Depois da obra concluída, precisamos de mais 10 dias para a limpeza e mobília”, observou Capistrano.
Segundo a SDR, um calendário letivo especial será definido para que os alunos não tenham prejuízo de conteúdo e recuperem as aulas. “Seguimos a solicitação da comunidade escolar e interditamos a atual escola”.