Depois de três apresentações em Porto Alegre (RS), chega a hora de Florianópolis viver o privilégio da conquista do prêmio Funarte Circulação e Difusão da Dança – 2022, conduzido com abrangência nacional pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) que contempla 30 espetáculos de dança do Brasil. Na região Sul – Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul – “Karma”, concebido, dirigido e interpretado por Rodolfo Lorandi e Maria Claudia Reginato, representa o circuito catarinense, pois o casal vive e atua em Florianópolis (SC). A performance criada em 2015 aproxima danças de parceria, de salão e contemporâneas. Com ingressos gratuitos, a montagem pode ser vista no próximo sábado, dia 8, às 19h, na Sala Cênica Cenarium Escola de Dança. No dia 14, às 20h, e 15 de julho, às 19h, é a atração no Sesc Prainha, com tradução em libras.
A circulação encerra o ciclo de apresentações que propõem, também, interação e diálogo após a cena, com acesso livre para diferentes públicos. Depois de circular por 11 cidades em seis estados brasileiros (SC, PA, AM, PE, RO e AC), integrar uma mostra on-line e obter um prêmio de difusão virtual, o espetáculo totaliza 32 encenações pelo país.
“Karma” está vinculada à pesquisa de doutorado de Lorandi no Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da Udesc. Sobre o conceito do trabalho e a retomada da circulação, ele diz: “Com espaço para o acontecimento e o improviso, e tudo mais que atravessa um instante coreográfico de outrora, não importa se o passo deu certo, mas descobrir o que em nós desejou aquele movimento, tatuado em nossos corpos”. A obra, afetada por questões íntimas e coletivas, foi atravessada pelo trabalho do astrobiólogo Carl Sagan, filosofias budistas e indígenas, teorias sobre multiversos, textos de Jorge Luiz Borges e Erin Manning e o que dura nos corpos dos bailarinos.
Já a bailarina Maria Claudia Reginato situa que: “Em ‘Karma’, nossos desconfortos, a trajetória com a Grão Cia. de Dança, afetos, sentires, intensidades e qualidades que empurram o movimento, são forças em condução, assim como as proposições que emergem de bolhas atemporais que nos guiam em cena”, define ela, lembrando que carma é a palavra usada para significar a dança nesta obra, “uma dança de recomeços nunca iguais, uma apresentação sobre um nós e um diálogo sobre vocês”.
O prêmio
Com o Prêmio Funarte Circulação e Difusão da Dança – 2022, a Funarte incentiva a circulação de espetáculos e atividades correlatas na área da dança, que já tenham estreado previamente, contribuindo para o fortalecimento deste segmento artístico e possibilitando a ampliação da oferta e da fruição dos bens e serviços culturais e criativos. Nesta ação a Funarte investe o valor de R$ 1,350 milhões, com 30 prêmios de R$ 45 mil, sendo seis para cada região do Brasil. Com abrangência nacional, a instituição contempla 30 projetos de circulação de espetáculos no segmento artístico da dança.
Sobre Rodolfo Lorandi
Com 20 anos de trajetória nas áreas da cultura, educação e lazer, pai de Tainá, parceiro da artista e produtora Mª Claudia Reginato. Pesquisador-doutorando em artes cênicas (Udesc), mestre em teatro (Udesc), especialista em gestão cultural (Senac), graduado em artes visuais (Claretiano) e em Educação Física (Udesc). Gestor de microempresa voltada à produção em arte, cultura e educação, bolsista CAPES na linha pedagogia das artes cênicas pelo Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Udesc (2020), professor conteudista pela Vitru Edtech, soluções educacionais e autor do livro “Contemporaneidades em Danças de Salão: Abordagens que Dançam Nossos Tempos” (2022). Foi jurado técnico-artístico, pela Fesporte, do Festival Dança Catarina 2022 em 22 cidades; técnico de atividades e responsável pela gestão de equipes, equipamentos e atividades de lazer, cultura e educação pelo Hotel Sesc Cacupé (2021/22); professor universitário nas disciplinas dança e educação inclusiva e teoria e prática da dança de salão’, pela Faculdade Regional de Blumenau (Furb, 2019/21); produtor, professor e bailarino pela Grão Cia. de Dança (2012/21) e circulou em oito estados brasileiros com obras e projetos artísticos contemplados em diferentes editais (2015/23). Foi conselheiro setorial pelo Conselho Municipal de Política Cultural de Florianópolis (2016/18); instrutor de dança pelo Sesc Prainha e coordenador de cursos e projetos culturais e educacionais (2010/13); professor, bailarino e coordenou diferentes atividades pela Cenarium Escola de Dança (2005/18) e professor estagiário com atividades de saúde e assistência com idosos pela Prefeitura Municipal de Florianópolis (2007/08).
Sobre Maria Claudia Reginato
Mãe de Tainá, artista, mulher, CEO da empresa Nó Petit, empresária, produtora cultural, professora e bailarina, parceira do artista Rodolfo M. Lorandi com quem atua e dirige projetos culturais. Foi produtora e bailarina pela Grão Cia. de Dança (2012/21) e atuou como diretora e/ou produtora e bailarina nos projetos Miscelânea em Dança – Neurodiversidades em Mmovimento (2010/Elisabete Anderle 2020), Semana Dança na Escola SC 2020 (Elisabete Anderle 2019). Residência em Multiarte e Economia Solidária (Elisabete Anderle 2017), Investigação, difusão e manutenção da Grão (Elisabete Anderle 2017). Circulações dos espetáculos: “Kama” (Klauss Vianna 2015 e Elisabete Anderle 2017/20) e “Moebius” (Klauss Vianna 2015 e Elisabete Anderle 2015/20). Foi professora e auxiliar administrativa na Cenarium Escola de Dança (2013/19). Dançou no grupo experimental Kirinus (2012/14); foi jurada do prêmio municipal Melhores do Carnaval de Florianópolis (2012).
EQUIPE TÉCNICA
Direção, produção e bailarinos | Rodolfo Lorandi e Maria Claudia Reginato
Interlocução | Diana Gilardenghi e bailarinos
Produção | Gabriel Ferreira, Leonardo Taques, Caio Vedovatto e Tatiana Asinelli
Direção de luz | Iscarlat Lemes, Leonardo Taques, Vigo Cigolini e Anne Plein
Direção audiovisual | Jerusa Mary
Montagem, figurino, arte gráfica e redes | Rodolfo Lorandi e Maria Claudia Reginato
Mediações | Tatiana Asinelli, Zilá Muniz, Carol Souza, Lidiani Emmerich, Bruna Tomaz, Leonardo Taques, Chico Cordeiro, Caroline Wüppel, Diana Gilardenghi e Katiusca Dickow
Intérpretes libras | Lisiê Mastey e Hanna Beer Furtado
Design gráfico | Rodolfo Lorandi
Fotografia |Dayane Ros
Assessoria de imprensa | Néri Pedroso
SERVIÇO – apresentações gratuitas
JULHO
8.7.23 (sáb.) – 19h – Sala Cênica Cenarium, rua Eduardo Gonçalves d’Ávila, 150, Itacorubi, Florianópolis/SC
Mediação | Lidiani Emmerich
14.7.23 (sex.) – 20h – Teatro Sesc Prainha, trav. Siríaco Atherino, 100, Centro, Florianópolis/SC
Tradução libras | Lisiê Mastey
Mediação | Diana Gilardenghi
15.7.23 (sáb.) – 19h – Teatro Sesc Prainha, trav. Siríaco Atherino, 100, Centro, Florianópolis/SC
Tradução libras | Lisiê Mastey
Mediação | Katiusca Dickow
19.7.23 (qua.) – 20h – Casa Hoffmann, rua Dr. Claudino dos Santos, 58, São Francisco, Curitiba/PR
Tradução libras | Lisiê Mastey
Mediação | Leonardo Taques
20.7.23 (qui.) – 20h – Escola Danza Mais, rua 15 de Novembro, 1425, Centro, Curitiba/PR
Tradução libras | Lisiê Mastey
Mediação | Bruna Tomaz
21.7.23 (sex.) – 20h – Escola Danza Mais, rua 15 de Novembro, 1425, Centro, Curitiba/PR
Tradução libras | Lisiê Mastey
Mediação | Tatiana Asinelli
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INFORMAÇÕES | instagram.com/maisquedancar/
REALIZAÇÃO
Prêmio Funarte Circulação e Difusão da Dança – 2022, Fundação Nacional das Artes – Funarte e Ministério da Cultura – MinC – Governo Federal/Brasil
APOIO:
Rede Mais que Dançar, Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) – Centro de Artes, Grão Cia. de Dança, Serviço Social do Comércio (Sesc/Prainha), Cenarium Escola de Dança, Jerusa Mary Fotografia, Espaço N – Estúdio de Dança, Abaila – Feio para Mover, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança, Casa Hoffmann, Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura de Curitiba
SAIBA MAIS
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