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Florianópolis, 25 novembro 2024
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Ministra de Educação de país africano visita escola da Prefeitura de Florianópolis

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O objetivo é analisar impacto do Bolsa Família no ensino

A Ministra de Educação do Congo -Brazzavile, Rosalie Kama Niamayoua, visitará nesta quarta-feira (11/03) , a partir das 14h30, a Escola Básica Municipal de Florianópolis João Gonçalves Pinheiro, localizada no Rio Tavares. A representante do país africano quer saber qual o impacto da adoção do Bolsa-Família sobre os alunos do Sul da Ilha beneficiados pelo programa do Governo Federal. Conforme a Ministra, o Congo tem o interesse em implantar algo semelhante em seu país. Rosalie Kama estará acompanhada de uma comitiva, além do Secretário Municipal de Educação Rodolfo Joaquim Pinto da Luz.

A Ministra chegou na capital catarinense nesta terça-feira (09/03) e no período da tarde esteve conhecendo o Modelo de Educação á Distância da Unisul, campus da Pedra Branca. Na manhã de quarta-feira, Rosalie Kama visitará o Colégio Agrícola de Camboriú e na seqüência será a vez de se deslocar até a Escola João Gonçalves Pinheiro.

O Programa Bolsa Família foi criado para apoiar as famílias mais pobres e garantir a elas o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde. O programa visa a inclusão social de parte da população brasileira, por meio da transferência de renda e da garantia de acesso a serviços essenciais. Em todo o Brasil, mais de 11 milhões de famílias são atendidas pelo Bolsa Família.

Na rede municipal de ensino existem oficialmente 1. 751 estudantes beneficiados pelo projeto. Já em toda a Florianópolis há 8.011 crianças contempladas, pertencentes a 4. 592 famílias, distribuídas em 108 escolas, entre municipais, estaduais, federais e particulares. O acompanhamento é feito em crianças e jovens e adolescentes de 6 a 16 anos, com 85 por cento de comparecimento ás aulas.

Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, nos lares brasileiros atendidos pelo Bolsa Família, os estudantes freqüentam mais o sistema de ensino e abandonam menos a escola. Entre os meninos e meninas de 7 a 14 anos inscritos no programa, a taxa de freqüência escolar é de 3,6 pontos percentuais acima da observada no conjunto dos não beneficiários. No público feminino, esta diferença chega a 6, 5 pontos percentuais.

Para fazer parte do Programa Bolsa Família, as famílias devem ter uma renda mensal de até 120 reais por pessoa. A renda geral é calculada a partir da soma do dinheiro que todas as pessoas da casa ganham por mês, como salários e aposentadorias. Pelo programa, cada família terá direito de ganhar, até três filhos, 20 reais por criança. Se a renda da família estiver entre zero e 60 reais per capita, receberá ainda mais 62 reais suplementares.