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Florianópolis, 22 novembro 2024

Máquinas para maricultura já são usadas pelos maricultores da ilha

GeralMáquinas para maricultura já são usadas pelos maricultores da ilha
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Associações de maricultores já estão sendo auxiliados pelas novas máquinas de beneficiamento na produção de ostras e mexilhões do município.

As máquinas/protótipos foram desenvolvidas a partir de um convênio firmado entre o Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (IGEOF/PMF) e o SEBRAE/SC, como parte do projeto de mecanização na maricultura promovido pelo Arranjo Produtivo Local – APL ostras.

Para que o conjunto de equipamentos composto por lavadora de ostras, uma classificadora, debulhadora de mexilhões e trituradora de conchas, fossem utilizados pelas associações, algumas reuniões foram promovidas na sede do IGEOF para que, em comum acordo, as máquinas fossem utilizadas, avaliadas e cedidas aos maricultores.

Após a fase de testes dos maquinários, os maricultores redigiram um relatório técnico que foi apresentado ao IGEOF para adequações e, a partir disso, foi firmado um termo de cooperação técnica entre as partes. Depois, através de um Termo de Cessão, foi decidido que as máquinas ficariam instaladas no pátio da Associação COOPERILHA, e que as demais associações, AMANI, AMPROSUL, AMEQUAI, REDE ROSA e AMASI teriam acesso livre para a utilização das mesmas. Os protótipos foram testados e ajustados pela UNISUL, com apoio direto do engenheiro agrícola André F. Brandão, funcionário da cooperativa nessa fase.

O maricultor, Presidente da Associação COOPERILHA e Secretário da AMASI, Emilio Kleber, do Ribeirão da Ilha, esta contente com a atenção dada aos maricultores e afirma que os resultados são visivelmente positivos: “estamos satisfeitos e gratos pelo apoio recebido e aguardamos com expectativa novas iniciativas de estímulo a maricultura bem como a FENAOSTRA”.No decorrer do processo, alguns produtores já construíram máquinas inspiradas nos protótipos. O resultado almeja aumentar a produtividade, melhorar a qualidade das ostras produzidas, e tornar o trabalho da maricultura mais qualificado, abrindo demandas para os setores projetistas, oficinas construtoras de máquinas e técnicos.