Clean Up The World, realizado pela primeira vez em Florianópolis, aconteceu em 120 países.
Os voluntários que participaram do Clean Up the World (Dia Mundial de Limpeza de praias e lagoas) em Florianópolis, no último sábado, dia 19 de setembro, estavam concentrados no microlixo, mas encontraram sujeira de diferentes proporções. Cobertor velho, garrafa térmica, guarda-chuva e até chuveiro estavam entre os dejetos recolhidos. O mutirão começou às 9h, com os participantes distribuídos por vários pontos da Beira-mar e da Lagoa da Conceição, e terminou próximo às 14h, com um total de aproximadamente 485 kg de lixo recolhido.
“Não dá pra acreditar no que as pessoas são capazes de jogar por aí. Tem muita gente que não pensa que, com esta atitude, além de matar os animais está se prejudicando também”, explica Edmilson Carlos Pereira Junior, presidente do Instituto Lagoa Social, organizador do evento na Capital.
Mais importante do que limpar as praias e lagoas, é realizar o trabalho de conscientização, alertando para os perigos de jogar o lixo em qualquer lugar. “Pouca gente sabe, mas a ponta (bituca) de cigarro prejudica – e muito – o meio ambiente. Os animais confundem com comida, comem e acabam ficando doentes e até morrem”, explica Ulisses Souza, diretor do Instituto. “Imagine como fica um peixe depois de se alimentar disso? E depois, como fica a gente comendo um peixe deste?”
O Clean Up The World é o maior mutirão de limpeza e de educação ambiental do mundo. Foi criado na Austrália em 1987 e, desde 1992, conta com o apoio da ONU. Já mobilizou mais de 40 milhões de voluntários. Esta foi a primeira vez que o evento aconteceu em Florianópolis.
