Evento no MULTI Open Shopping, em Florianópolis, foi prestigiado por empresários da região
Uma noite repleta de arte, boa gastronomia, empatia e solidariedade: assim foi o leilão beneficente do Pranchart – Arte na Prancha, que ocorreu nesta quarta-feira, 6, em Florianópolis. O valor arrecadado da parceria entre o MULTI Open Shopping e o Cidades Invisíveis foi de R$ 37 mil, verba destinada para atividades das unidades Bonsai da Mariquinha e Monte Cristo, na Capital. O evento também contou com a participação do comunicador Edsoul e apresentações musicais de Ammora Alves e Dj Scher.
Empresários da cidade arremataram as dez obras de arte, pintadas em pranchas de surf pelos artistas Alucinandinho, Danka, Driin, Juliana Tang, Julian Gallasch, Marcelo Barnero, Rodrigo Rizo, Thiago Thipan, Tuane Ferreira e o cartunista, escritor e cineasta, Zé Dassilva. O projeto faz parte do calendário de ações para a comemoração dos dez anos do Cidades Invisíveis e de quatro anos do MULTI Open Shopping.
Samuel dos Santos, fundador do Cidades Invisíveis, afirma que são eventos como esse que tornam possíveis a maior parte das atividades das unidades Bonsai em ação hoje, nas comunidades da Mariquinha e Monte Cristo, em Florianópolis, Vidigal, no Rio de Janeiro, e Canudos, na Bahia. “São dez anos nessa jornada de impacto social e nada melhor do que uma celebração que envolve aquilo que nos move desde 2012: a arte e a solidariedade. Desta vez, foi o surfe que nos deu as condições para isso, um esporte que simboliza a cidade em que vivemos. Juntos com o MULTI, vamos conseguir contribuir para o desenvolvimento social de pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade”, conta.
Verônica Carniel, gestora de marketing do MULTI Open Shopping, conta que o leilão beneficente coroou o sucesso da primeira edição do Pranchart – Arte na Prancha. “Foi maravilhoso ver a participação e união dos artistas, parceiros, visitantes da exposição e principalmente dos felizardos que arremataram essas lindas obras de arte, que já contavam histórias no mar e agora vão seguir contando novas”, destaca.
Agente de transformação social, o Cidades Invisíveis já destinou mais de R$ 3,7 milhões em projetos sociais, nos seus dez anos de atuação, para combater a invisibilidade de pessoas das periferias das cidades onde atua. Seu propósito é ser os elos, que representam o compromisso com as pessoas que apoia; a ponte como abertura de um caminho entre colaboradores, lugares e pessoas que, normalmente, não estariam incluídos; e, por fim, ser o holofote, simbolizando a capacidade de iluminar e dar visibilidade para projetos e pessoas normalmente invisibilizadas. “Além da arte, o projeto leva conhecimento e oportunidades às pessoas de favelas, morros, periferias, vielas, becos, palafitas, guetos e outros aglomerados subnormais pelo sistema”, conta Samuel.
Verônica ressalta ainda que o evento só pode se tornar realidade graças ao patrocínio da Evoke e Yes Empreendimentos Imobiliários e apoio da Ponta d´Agulha Costelaria, Unika Bar, Gelato Di Panna, Multimídia Friends, Porto Oliveira Gastronomia, Viñeros e Topo Produções.
Créditos: Diorgenes Pandini