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Florianópolis, 23 novembro 2024

Indício de maré vermelha é registrado no Sul da Ilha de Santa Catarina

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Comércio de frutos do mar produzidos no Ribeirão da Ilha está proibido.

A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) registrou indícios de foco de maré vermelha, no bairro Ribeirão da Ilha, no Sul da Ilha de Santa Catarina.

Como medida preventiva, a Vigilância Sanitária, por orientação da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) e Epagri, determinou que não se faça a comercialização de ostras, mexilhões, berbigões, vieiras, camarões e siris produzidos no bairro.

A medida é válida para moluscos colhidos a partir da última sexta-feira, dia 23. Amostras foram coletadas e foram enviadas para análise nos laboratórios da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). O resultado deve ficar pronto até o fim da tarde desta segunda-feira.

Segundo João Guzenski, coordenador de maricultura da Epagri, o problema pode não ter afetado apenas os moluscos de cultivo. De acordo com ele, o molusco do costão também pode estar contaminado. Neste caso, toda a cadeia marinha poderá estar contaminada, ou seja, siris, caranguejos e peixes herbívoros.

A maré vermelha se dá pela floração de microalgas que liberam toxinas nocivas à saúde humana. Estas toxinas são filtradas pelos moluscos. O consumo de moluscos contaminados pode causar distúrbios gastrointestinais, vômito, náusea, diarréia e dores abdominais.