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Florianópolis, 23 novembro 2024

Governo estadual assina convênio para restauração de igrejas históricas na Grande Florianópolis

Grande FlorianópolisGoverno estadual assina convênio para restauração de igrejas históricas na Grande Florianópolis
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Obras custarão cerca de R$ 3,4 milhões.

O governador Luiz Henrique da Silveira assinou um convênio para a restauração das igrejas históricas de Nossa Senhora da Lapa, no Ribeirão, Sul da Ilha de Santa Catarina, e da Matriz de São José, na Grande Florianópolis. O investimento nas reformas será de cerca de R$ 3,4 milhões.

Com o convênio, firmado no sábado, a Igreja Matriz de São José receberá um total de R$ 1.831.570 para a primeira etapa das obras. A construção é de 1750 e, em 1845, recebeu a visita do imperador Dom Pedro II e sua esposa Dona Maria Tereza Cristina. Na ocasião, o imperador também destinou recursos para a restauração da igreja.

Outros R$ 1.579.400 serão encaminhados para as obras na Igreja de Nossa Senhora da Lapa, no Ribeirão, construída em 1763 pelos imigrantes açorianos. Desde que a construção — feita de argamassa de cal, óleo de baleia e pedras — foi interditada por falta de segurança em novembro do ano passado, a comunidade faz as celebrações no salão paroquial.

Turistas e comunidade satisfeitos com notícia

Em domingos de tempo bom, as visitas à construção histórica do Ribeirão são constantes. É comum ver noivos posando para fotos e filmagens e turistas lamentando não poderem conhecer o interior do prédio. Mário Soler e a família, que mora em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, passaram o dia todo no Sul da Ilha. Para eles, era imprescindível conhecer a igreja.

— A iniciativa da restauração é louvável. Não é um gasto, é um investimento — avaliou Soler.

Para o morador Humberto de Pinho, a situação da edificação causava um sentimento de tristeza e até revolta. Segundo ele, há cinco anos a deterioração se acelerou, e a preocupação com possíveis acidentes era constante. O coordenador da igreja, Zito Fraga, resumiu o sentimento dos moradores.

— A comunidade está agradecida e emocionada.

Conforme o coordenador, a previsão é de que em um ano a primeira fase, que oferecerá segurança aos fieis e turistas, estará pronta. Os planos da comunidade não param na restauração. Depois de pronta a obra, deve ser criada uma equipe de manutenção.