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Florianópolis, 23 dezembro 2024
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Os secretários de Estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni, e da Segurança Pública, César Grubba, participaram na manhã desta quarta-feira, 2, de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa (Alesc) para detalhar os reflexos das Medidas Provisórias da Segurança que estabelecem remuneração por subsídio e normatizam a jornada de trabalho dos profissionais da área (veja tabela completa das remunerações abaixo)

Gavazzoni resgatou a situação causada pela Lei 254/03, que previa reajustes de até 93% para os praças, policiais civis e funcionários do sistema prisional e não foi implementada – o que resultou em motins e greves em todo o Estado no final de 2008.

Agora, o Governo do Estado está concedendo um reajuste de 20% em 2015 aos servidores da segurança pública, em cumprimento à legislação aprovada em 2013. A lei definiu a nova forma de remunerar os servidores da Secretaria de Segurança Pública por meio de subsídio.

A primeira etapa foi implantada em agosto do ano passado; a segunda etapa foi paga em agosto de 2015, e a terceira, no próximo mês de dezembro. “Dessa forma, a segurança pública de Santa Catarina passa a ter a melhor tabela de remuneração do Brasil”, diz.

Além de regulamentar a nova forma de remuneração por subsídio, as MPs disciplinam banco de horas, sobreaviso, expediente, além de definirem que só receberá a indenização quem efetivamente estiver no exercício da função.

“A indenização para quem não está em serviço é uma das distorções que a MP corrige ao valorizar quem está no exercício pleno de sua atividade”, explica Gavazzoni, lembrando que as indenizações existentes em favor dos servidores de outras categorias não são pagas nos afastamentos.

O secretário destaca ainda que está assegurado o pagamento de indenização de auxílio saúde para o policial civil ou militar afastado, em decorrência de ferimento ou moléstia diretamente relacionada ao exercício da atividade profissional, a fim de evitar perda da remuneração nesta situação.

Os secretários destacaram também o chamamento de 5.046 servidores nomeados entre 2011 e 2014 e o fato de o valor com folha de pagamento da Segurança Pública ter dobrado no mesmo período, passando de R$ 1,2 bilhão para R$ 2,5 bilhões. De acordo com Grubba, 25% de todo o efetivo da SSP foi nomeado durante a gestão de Raimundo Colombo.