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Florianópolis, 28 novembro 2024
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Fundação Municipal do Meio Ambiente faz diagnóstico da orla de São José

Meio ambienteFundação Municipal do Meio Ambiente faz diagnóstico da orla de São José
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A Fundação Municipal do Meio Ambiente está mapeando toda extensão da orla de São José, na Grande Florianópolis. O diagnóstico tem como objetivo identificar os tipos de ocupação na região costeira de praia e rios e o despejo irregular de efluentes. Desde abril, já foram percorridos 41 pontos dos 15 quilômetros de orla, começando pelo Rio Carolina até a divisa com Palhoça, no rio Imaruí. A expectativa é de que o levantamento esteja concluído até outubro.

As informações catalogadas vão integrar o relatório que será entregue ao Ministério Público de Santa Catarina, à Secretaria do Patrimônio da União, Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) e Fatma (Fundação do Meio Ambiente).

Segundo o superintendente da Fundação do Meio Ambiente, Eduardo Bastos, São José carece de um diagnóstico que mostre a real situação de sua orla, principalmente no que diz respeito à balneabilidade. Pela primeira vez, um oceanógrafo integra a equipe da Fundação. As inspeções semanais são acompanhadas por este profissional juntamente com um engenheiro ambiental, biólogo e agentes da Guarda Municipal Ambiental.

“Com estes dados iniciais teremos condições de elaborar planos e metas começando pelas áreas consideradas mais críticas. Infelizmente São José está de costas para o mar. Em locais que já visitamos, os fundos das casas é que dão para a orla, sem falar nos canos que desembocam esgoto”, observa o oceanógrafo Arthur Losso.

Durante o levantamento, a equipe vistoria a situação das ocupações que estão instaladas no entorno das áreas marítimas, que vão de residências a estabelecimentos comerciais, indústrias e até maricultores. “Neste documento constarão os locais onde o esgoto e materiais pesados estão sendo jogados na água do mar. A partir deste diagnóstico, os responsáveis serão notificados e terão um prazo para atender às determinações definidas”, explica o superintendente da Fundação do Meio Ambiente.