A Fundação Catarinense de Cultura divulgou a programação do mês de junho do TAC 7:30. O mês abriu nesta terça-feira, 3, com o jazz cigano de Mauro Albert Quarteto e segue com o som doce e suave da dupla Meliza e Piero, na próxima terça, 10. Na sequencia tem a música instrumental do amazonense Clélio Diniz (17/6); e fecha com o espetáculo Histórias de Malasartes – Um Malandro de Coração, fruto da parceria entre a Cia Rústico Teatral e Essaé Cia, 24. O projeto é promovido semanalmente pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), sempre às 19h30min, no Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis. Os ingressos custam R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada. As informações são da FCC.
Meliza e Piero fazem parte da nova geração de músicos e compositores que estão ganhando destaque em Florianópolis. O CD autoral da dupla, que será lançado no palco do TAC 7:30, foi produzido pelo reconhecido Luiz Sebastião 7 Cordas, contando também com a participação de grandes músicos atuantes no cenário catarinense. No álbum que leva o mesmo nome da dupla, a leveza das composições carrega impressões de uma singeleza doce e suave, fazendo-se presente na voz delicada de Meliza e nos acordes e acompanhamentos de Piero. Neste sutil novo encontro com a MPB, a dupla apresenta agora seu show de lançamento, no qual todas essas pequenas nuances poderão ser sentidas e apreciadas de perto.
Natural de Manaus (AM), Clélio Diniz iniciou sua carreira profissional em 1976, aos 15 anos de idade, acompanhando e solando hinos evangélicos mesmo sem nunca ter frequentado aulas de violão. O autodidata da música instrumental queria alçar novos voos e, em 1984, ingressou como instrumentista em bandas de renome na capital amazonense. Em 2008, lançou seu primeiro CD intitulado "Festa das Cordas" e atualmente trabalha na divulgação do mais recente álbum "Ballet das Folhas", com composições próprias.
Pedro Malasartes é um malandro facilmente encontrado na literatura mundial. Aqui mesmo no Brasil encontramos inúmeras histórias dessa figura que, por meio da sabedoria popular, engana todos aqueles que se acham os donos do mundo – porque têm mais dinheiro e pensam que os pobres devem servi-los sem pestanejar, ou porque se consideram mais inteligentes. Nas quatro histórias deste espetáculo veremos mais uma vez as artimanhas de Malasartes para sobreviver nesse mundo de espertezas e de jogos perversos.
