Trabalhadores do Hospital de Caridade, em Florianópolis, entraram em greve no final da manhã desta segunda-feira, 17. A reivindicação da categoria é por melhores condições de trabalho e aumento salarial. A diretoria do hospital divulgou uma nota informando que os serviços de emergência no Pronto Atendimento estão suspensos, bem como os exames e cirurgias eletivas, até o reestabelecimento do quadro total de colaboradores.
A paralisação foi anunciada na segunda-feira passada, dia 10 de fevereiro, mas o sindicato da categoria (SindSaude) aguardou uma proposta da diretoria do hospital para deflagrar a greve. A proposta foi feita na sexta-feira, 14, mas, de acordo com reprersentantes do sindicato, não contemplou as necessidades dos trabalhadores.
A reportagem do DeOlhoNaIlha entrou em contato com o diretor do SindSaude, Nereu Sandro Espezim, que afirmou que os trabalhadores ficarão parados até que haja uma nova proposta por parte da direção dos hospital.
Não há ainda uma estimativa oficial sobre a quantidade de trabalhadores parados.
O Hospital de Caridade entregou na última sexta-feira, 14, uma contra-proposta ao SindSaúde, mas até o momento não recebeu retorno do referido sindicato. Por estar aberto as negociações, na manhã de hoje encaminhou ao comando de greve um novo documento com novas propostas/benefícios a serem oferecidos aos colaboradores:
1. Redução dos valores de alimentação cobrados dos trabalhadores que passam a ser feitos no percentual de 3% da remuneração, limitados a R$68, teto atualmente utilizado para desconto.
2. Disponibilização de atendimento direto aos trabalhadores, por assistente social, de modo a estabelecer mais um canal de comunicação e percepção dos anseios da classe trabalhadora.
3. Disponibilização de um apartamento para os trabalhadores que necessitarem de internação no Hospital de Caridade.