A capital será a única representante brasileira no INNOVATHON – Ocean Edition, ação do CEIIA, instituto português que hoje é o maior agente de inovação relacionado a mobilidade e sustentabilidade na Europa, com apoio das Nações Unidas. Através da interlocução da Prefeitura Municipal de Florianópolis e seus canais de inovação, a Glóbulo foi escolhida para ser o braço nacional do projeto que será lançado no Brasil nesta quarta-feira, 14 de agosto, às 11h, no Gabinete do Prefeito Gean Loureiro com presença do Diretor de Responsabilidade Social do CEIIA, Gualter Crisóstomo
Nesta quarta-feira, 14 de agosto, com apoio institucional da Prefeitura Municipal de Florianópolis e parceria local com a Glóbulo, será lançado no Brasil pelo CEIIA, Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, – instituição portuguesa privada que hoje é o maior agente de inovação relacionado a mobilidade e sustentabilidade na Europa, o movimento global INNOVATHON – Ocean Edition. Com apoio do Governo Português via Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ministério do Mar e Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal, o projeto faz parte do United Nations Global Compact das Nações Unidas para integrar a “Sustainable Oceans Business Platform” com o objetivo de que tecnologia e inovação sejam aplicados para ajudar a cuidar os oceanos numa ação mundial que, no Brasil, acontecerá apenas em Florianopolis.
“Já faz algum tempo que a Prefeitura tem conversado com vários atores importantes nacionais e internacionais em inovação e um destes atores é o CEIIA, que quando nos sugeriu fazer a edição brasileira do Innovathon – Ocean Edition em Florianópolis, por toda identidade que a cidade tem, não só com a inovação, mas com o oceano, – já que uma parte do território fica na Ilha de Santa Catarina, – imediatamente nós buscamos no ecossistema local potenciais parceiros que pudessem ser o elo do CEIIA com Florianópolis, e a Glóbulo mostrou-se o parceiro mais adequado”, explica, Marcus José Rocha, Superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura de Florianópolis.
O INNOVATHON – Ocean Edition é uma atividade global, onde equipes de alunos do ensino superior dos quatro cantos do Globo exploram conceitos e ideias, com temas que podem variar entre transporte marítimo, lixo nos oceanos, energia renovável offshore, segurança marítima, biodiversidade, recolha e tratamento de dados sobre os oceanos, pesca, entre outros. “Temos muitos potenciais em Florianópolis e, entrar nesta rota de busca mundial por soluções para os oceanos, comprova que a tecnologia e a inovação, assim como a criatividade, podem ser aplicados também em questões práticas de assuntos relacionados ao meio ambiente, e a capital catarinense está preparada pra representar bem o Brasil nesta empreitada”, explica Iuri Forte, sócio da Glóbulo, que vai tratar do INNOVATHON – Ocean Edition na Ilha. Os melhores projetos do mundo terão 12 meses de acompanhamento de mentores e parceiros nas etapas de desenvolvimento, testes, prototipagem, e levarão 150 representantes para a grande final que ocorrerá em 2020 em Portugal, na praia de Carcavelos (Cascais), durante a conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos. Os projetos vencedores nesta etapa serão executados em vários países.
Florianópolis vai participar do INNOVATHON – Ocean Edition, através de duas das suas vocações naturais latentes, contato com o mar e inovação. A ideia é que através desta experiência a capital catarinense seja um spot nacional do “Ocean Accelarator Network” do United Nations Global Compact, um programa de aceleração mundial de startups focadas nos Oceanos e que tem como membros fundadores o CEiiA, o MIT Solve, a Startup Chile, o Katapult Ocean, a Envisible e a SEA Ahead. Este programa será coordenado pelo United Nations Global Compact e terá como financiadores as principais empresas mundiais da área dos oceanos. “Pra nós, é muito importante participar desta ação porque Florianópolis será a única cidade brasileira a realizar este evento, o que posiciona a capital catarinense cada vez mais não só como o melhor ecossistema de inovação do Brasil, mas também como um ecossistema de inovação internacional”, afirma Marcos Rocha.
