ONG REVIVA, que trata de questões humanitárias de crianças no Brasil e na África, acaba de anunciar que vai inaugurar a primeira franquia do projeto Casa Reviva do Brasil em setembro, em Florianópolis. O coletivo com mais de 150 pequenos produtores de cosméticos, obras de arte e objetos de utilidade doméstica e decoração valoriza produção e consumo ecologicamente sustentáveis. Até o final de 2022 a ideia é que existam 20 pontos da Casa Reviva pelo Brasil com parte da renda revertida para as causas da ONG.
No ano de maior abalo na economia mundial nos últimos tempos, houve os que declinaram em seus mercados, e os que se reinventaram e cresceram, como a Casa Reviva, que anuncia expansão com a abertura da primeira franquia no Sul do país, em Florianópolis, no mês setembro. Na sequência, o coletivo de pequenos produtores e artistas de todos os cantos do país chegará também em Curitiba, reforçando a estratégia da entrada na importante região econômica do Brasil. A loja na capital catarinense será na Lagoa da Conceição, e fará parte da rede que reúne, além de roupas da marca própria, um grupo de 150 empreendedores regionais responsáveis pela elaboração de cosméticos, obras de arte, objetos de utilidade doméstica e decoração para manter financeiramente a ONG Reviva que desde 2013 disponibiliza ajuda humanitária para crianças no Brasil e na África.
O modelo solidário de gestão aposta na valorização dos pequenos produtores e artesãos nacionais e na produção e consumo de produtos ecologicamente sustentáveis, desafios que estimularam os empresários Bruna Dalzotto e João Hayashi (foto) a escolherem abrir uma unidade da Reviva na capital catarinense. “Esperamos contribuir nas operações, na expansão e no propósito da Casa. Também queremos estar engajados nos projetos da ONG ”, diz Bruna. O casal já foi voluntário no Recanto Maria Dolores, em Ponta Grossa, no Paraná, com trabalhos voltados para crianças, jovens e suas famílias em situação de vulnerabilidade social, e numa Casa Colaborativa que também incentiva projetos sociais.
Condições favoráveis para franqueadores
“Além de negociar aluguéis, quem tinha uma reserva conseguiu sobreviver a tantos períodos de abertura e fechamento de lojas sem ganhar, mas também não precisou fechar o negócio. Nós, felizmente, tivemos excelentes negociações com os nossos parceiros, conseguindo manter a tração de crescimento da marca para levar ao varejo mais propósito , diz Bruno Silvestre, um dos fundadores da Rede Reviva e responsável pelo comunicação das marcas.
As possibilidades começaram a ser ampliadas com a abertura do processo de franchising da marca em 2020. Até o final de 2022, o planejamento é abrir cerca de 20 pontos da Casa Reviva pelo Brasil. Bruno e Bia Marcelino, parceira de Bruno na empreitada, pretendem aumentar o faturamento, com o objetivo de atender mais pessoas.
Para abrir uma franquia, como a do Sul, o empreendedor deve investir de R$ 100 mil a R$ 250 mil, dependendo do tamanho da loja e estilo da curadoria. O faturamento previsto é a partir de R$ 60 mil. A rede cobra uma taxa de franquia, que varia de R$ 35 mil a R$ 70 mil. A taxa de royalties é de 4% a 7%. A margem de lucro gira em torno de 15%
Em 2021, a Rede Reviva abriu também a sua primeira loja conceito digitalizada no Shopping Morumbi, em São Paulo. Há outras duas lojas conceito no Rio (Rio Design Barra e Rio Design Center Leblon), outra em Pinheiros, em São Paulo.
Foto: REVIVA / Divulgação