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Florianópolis, 24 novembro 2024
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Florianópolis registra alta no custo de vida em setembro

NegóciosFlorianópolis registra alta no custo de vida em setembro
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A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) divulgou nesta sexta-feira, 9, o Índice de Custo de Vida na Capital em setembro: 0,45%. Os números do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) mostram redução de 0,5 ponto percentual em comparação com o mês anterior – agosto registrou alta de 0,95%. Mesmo com a baixa, o acumulado dos últimos doze meses chegou a 10,01%, alcançando pela primeira vez no ano a marca de dois dígitos. Nos primeiros nove meses de 2015, o total é de 7,68%. Clique aqui para ver o relatório do mês. 

O índice foi influenciado por aumentos nos grupos Alimentação (0,44%) e Produtos Não Alimentares (1,02%). Os demais grupos – Serviços Públicos e Outros Serviços – não apresentaram variação. No grupo Alimentação, o resultado foi impactado pelos aumentos no subgrupo Produtos de Elaboração Primária (1,46%), com destaque para o preço da carne, que manteve a alta de agosto – carne de primeira 3,79%, costela bovina 3,03%, carne de segunda 2,59%. Entre os produtos do subgrupo Industrializados, que subiram 0,72%, o macarrão teve preço reajustado em  mais 11,02%; e na Alimentação fora do Domicílio, o preço das pizzas subiram 2,24%, as refeições rápidas 1,02% e os lanches 0,22%. Houve redução de 2,55% nos hortifrutigranjeiros e as principais quedas são do preço da cenoura (-4,11%), da tangerina (- 4,35%), dos ovos de galinha (-4,68%), do abacaxi (- 4,78%), do mamão (-5,34%), da cebola de cabeça (-6,76%) e da beterraba (-8,13%).

Entre os produtos Não-Alimentares, os artigos de higiene (2,12%) e os eletrodomésticos (1,93%) forma as maiores altas; com pequenas reduções nos móveis (1,05%) e artigos de limpeza (0,63%).

Os dados para o índice do mês foram coletados entre 1º e 30 de setembro. 

Sobre o índice

O Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida) de Florianópolis é calculado desde 1968 pela Udesc Esag, em trabalho coordenado pelo administrador Hercílio Fernandes Neto, egresso da instituição. Reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos das famílias da Capital, com base na comparação de preços de 319 itens. A relevância de cada produto para o cálculo do índice foi definida por meio de uma pesquisa de orçamento familiar, também realizada pela Udesc Esag.