Florianópolis e Palhoça são as cidades catarinenses com a média mais alta no preço da gasolina. As informações estão no relatório semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).
Embora a gasolina mais cara vendida em Santa Catarina seja em Caçador, onde um posto da cidade está cobrando R$ 3,68 o litro, é na Capital, e na cidade vizinha que a média de preço pesa mais no bolso do consumidor.
A média mais alta é na Palhoça: R$ 3,51 o litro da gasolina. Florianópolis fica em segundo lugar com o preço médio do litro sendo vendido a R$ 3,48.
Aumento inevitável
Em entrevista ao DeOlhoNaIlha na manhã desta quarta-feira, 11, o vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Combustíveis Minerais de Florianópolis (Sindópolis), Luiz Angêlo Sombrio, afirmou que “os impostos cobrados pelos poderes federal e estadual deixam os proprietários de postos sem nenhuma alternativa que não seja elevar o preço do combustível, caso contrário não teriam como pagar as contas”.
Na semana passada o Procon da Capital se reuniu com o Sindópolis para cobrar uma justificativa para o aumento do preço do combustível. Segundo Sombrio, na próxima segunda-feira será entregue ao Procon a documentação que comprovará que o aumento é "totalmente justificável".
O vice-presidente do sindicato dos postos não descarta que alguns estabelecimentos baixem os preços, mas reiterou que no geral esta possibilidade é remota. Sombrio afirmou que as informações sobre os valores cobrados são abertas ao público, basta procurar o Sindópolis, e ressaltou que 50% do preço final do combustível são impostos.