A Prefeitura de Florianópolis divulgou o resultado da primeira etapa da Operação DNA do Sushi, realizada em maio. A iniciativa faz parte do projeto DNA do Pescado, que combate fraudes no comércio de pescados na cidade.
O Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (IGEOF), a Secretaria de Defesa do Consumidor, o Procon Municipal e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recolheram 21 amostras de peixes utilizados como ingredientes de sushis e sashimis, em seis estabelecimentos da região central de Florianópolis (Miyoshi, Taisho, Chinaki, Kanpai, Palácio da China e Japex).
Após as denúncias recebidas de possível fraude das espécies e análise de DNA recolhida, constatou-se que não houve adulteração em nenhuma das amostras, de salmão, atum, olhete, dourado e peixe prego, conferindo com o tipo de pescado descrito utilizado no comércio.
O Diretor Geral do IGEOF e Coordenador do projeto, Tiago Frigo, destacou a significativa diminuição da incidência de fraudes no comércio de pescados em Florianópolis após o início da operação DNA DO PESCADO.
"Já detectamos através de análise de DNA, a venda do panga e do alabote como linguado, verificamos também a venda de cherne-poveiro como garoupa, polaca do alasca como congrio rosa e bacalhau que não era bacalhau. A melhora na qualidade do pescado ofertado ao consumidor é visível. Por exemplo, na questão específica do bacalhau, verificamos que um ano após o início do programa, a incidência de fraude em Florianópolis caiu de 40% das amostras para apenas 6%. Nosso objetivo é diminuir ao máximo a incidência de fraudes em pescado, e os resultados da primeira etapa do DNA DO SUSHI corroboraram com nossos objetivos", diz Frigo.