Dinheiro guardado desvaloriza e afeta pequenos comerciantes
Sabe aquela moeda que você recebe e vai para o cofrinho? Ela precisa voltar a circular. Parada em casa, além de desvalorizar, faz muita falta ao mercado. Segundo o Banco Central, cerca de 20% da população guarda esse tipo de dinheiro por mais de seis meses. Mesmo com mais de 27,5 bilhões de unidades em circulação, a escassez na hora do troco leva comerciantes ao desespero.
O problema é antigo e foi agravado na Pandemia, quando os brasileiros passaram a fazer reserva financeira. Agora, com a economia retomando o fôlego, lojistas esperam que os consumidores ‘quebrem o porquinho’ e as moedas voltem a rodar nos caixas. Para incentivar esta movimentação, a Federação dos Dirigentes Lojistas de Santa Catarina FCDL/SC acaba de lançar a campanha ‘Circulando!’. A ideia é minimizar o impacto da falta de troco para clientes e comerciantes.
“A escassez de moedas, sobretudo nas padarias, minimercados e varejinhos, causa atrasos e filas nos horários de pico. Além de prejuízos tanto para o comércio, que precisa abrir mão de parte da margem para facilitar o troco, como para o consumidor, que ao guardar as moedas em casa, perde com a desvalorização monetária”, explica Valdemir Manoel da Silva, gerente comercial da Federação.
A entidade vai disponibilizar o material às CDLs para que compartilhem com os associados no link : https://www.fcdl-sc.org.br/marketing/circulando-facilite-o-troco/