A Açaí Mineirinho, fábrica e distribuidora de produtos derivados da polpa de açaí, passa de 5 toneladas mês, para 300 toneladas.
Extremamente promissor e lucrativo, o mercado de açaí cresce a passos largos. Hoje quase todos os estabelecimentos alimentícios oferecem açaí no cardápio. Movimentando milhões de reais, tanto com o consumo interno como também com as exportações. Não seria diferente por aqui, a fábrica que começou pequena em tamanho e produção, foi fortalecendo a marca, se consolidou no mercado e hoje atua em uma estrutura gigante para dar conta da demanda que também cresceu exponencialmente. Expandiu também a sua sede, em São José.
O consumo do açaí começou a ser ampliado no final da década de 90, com a industrialização e congelamento da polpa vendida ao mercado nacional. O boom veio nos últimos dez anos, quanto o produto teve um crescimento de 15.000%, dados da Fiepa (Federação das Indústrias do Estado do Pará). O que foi percebido por Raphael e Phelipe Pereira e Janaina Franco, sócios da Açaí Mineirinho, que acreditaram na região e na Grande Florianópolis, e só vêem a empresa crescer. No mercado desde 2018, é a única distribuidora do país a produzir esta quantidade de produto em menos de seis anos no mercado.
E para a ideia dar certo, tudo foi pensado estrategicamente. Hoje, à frente do negócio, o CEO da empresa Raphael relembra as conquistas durante a pandemia, quando ele próprio deixou o escritório para prospectar muitos clientes. “Bati em muitas portas e quando muita gente estava fechando, nosso negócio ganhava novos parceiros a cada dia”, conta. Na prática, o açaí foi aceito primeiramente na Grande Florianópolis, cidades litorâneas com um histórico de cultura ao corpo e vida saudável, e foi abraçando o estado aos poucos. Transpassando as barreiras e chegando a outros estados.
A fábrica se tornou uma das líderes no segmento de açaís no sul do país já em 2021, quase triplicando suas vendas desde 2018. Raphael afirma que a meta é se tornar referência também nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná, chegando ao estado de São Paulo até 2026.
O crescimento ainda garante a geração de cerca de 100 empregos diretos (isso em baixa temporada), além do impulsionamento da economia dos milhares de pontos de venda espalhados pelo sul do país.