O espaço Lindolf Bell, no CIC, recebe a partir desta sexta-feira, 11, a exposição “Ponto Fora da Curva”, de Albertina Prates. Composta por desenhos, pinturas e instalações de tamanho gigante, a mostra busca colocar cada visitante diante de si mesmo, propondo reflexões sobre os passos de cada pessoa, seus atos e as consequências deles, que refletem, como um espelho, o próprio indivíduo e o outro. A abertura oficial é às 20h e a entrada é gratuita. A exposição ficará aberta à visitação até 16 de janeiro.
Ponto Fora da Curva conta com a participação de estudantes de escolas públicas da Capital. A vernissage, que terá intervenção sonora do pianista Diogo de Haro com música composta especialmente para a ocasião, está marcada para às 20h e é aberta ao público.
Logo na entrada da exposição, um convite à interatividade. O convencional livro de assinaturas foi substituído por pedaços de papel para serem escritos e fixados numa mesa, ao lado de pintura na qual uma figura alada, representação do divino, está alfinetada numa parede. Analogias como essas podem ser encontradas por toda a exposição, que possibilita a imersão do visitante numa atmosfera propícia a introspecção: focos de luz iluminarão somente as obras numa sala completamente escura. A luz estará também sobre o espectador quando, diante de um espelho, ele se torna parte de uma das instalações.
Sobre Albertina Prates
Natural de Criciúma e radicada em Florianópolis, Albertina Prates tem se destacado no circuito de arte internacional pela ousadia e apuro técnico. A artista plástica recebeu, em 2013, o prêmio de reconhecimento do Museum Night, Belgrado (Sérvia), com a obra “Beemot”. Já “Casulo” lhe rendeu prêmio de reconhecimento em Nádor Galéria – Budapeste (Hungria). Participou, com “Cheiro de Jardim I”, do Salon SNBA 2013, no Museu do Louvre, Paris. A obra está catalogada no livro do salão. Teve a obra “Fauno”, da série “Cheiro De Jardim”, selecionada para a 2ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea da Argentina 2014. Seus trabalhos estiveram em exposições coletivas ainda em Viena (Áustria) e Dubai (Emirados Árabes Unidos).
No Brasil, já realizou exposições individuais e participou de coletivas, entre elas os salões de arte contemporânea em Blumenau e Itajaí. Em 2013, a obra “Cheiro de Jardim III” recebeu prêmio de reconhecimento no Salão Internacional de Arte, em Araras (SP). Em 2014, recebeu a medalha de bronze na exposição “Rio International Exhibition”, na Sociedade Brasileira de Belas Artes, Rio de Janeiro (RJ), na qual participou com as obras “Elfos II” e “Mira”. A mostra teve a participação de cerca de 40 artistas de todo país e exterior.
Além das exposições já realizadas fora e dentro do país, o que ocorre desde 1974, é autora de grandes painéis em mosaico e em pintura acrílica em importantes espaços públicos – como Arena Multiuso de São José e Prefeitura Municipal de São José.