O projeto “EducAção Preventiva”, da Secretaria de Educação de Florianópolis, iniciou os treinamentos com estudantes e professores para um exercício chamado de Plano de Abandono em Área Escolar (PAAE), simulando um sinistro que possa vir a ocorrer nas unidades de ensino.
De acordo com o Secretário de Educação, Mauricio Fernandes Pereira, o treinamento tem como objetivo preparar as crianças e os profissionais das escolas e núcleos de educação infantil para agirem em situações de emergência , bem como desenvolver na comunidade escolar uma cultura prevencionista. “Queremos evitar possíveis acidentes e comportamentos de risco”, disse.
Nos dias 28 e 29 do mês de março, na Escola Básica Municipal João Gonçalves Pinheiro, no Rio Tavares, cerca de 420 estudantes e professores receberam treinamento para fazerem frente a um possível incêndio bem como a outras adversidades em que seja necessário a evacuação do prédio.
Essas ações preparam as crianças de diferentes turmas e faixas etárias para agirem preventivamente também em assaltos, enxame de abelhas, vazamento de gás, entre outros possíveis sinistros.
Treinamentos continuam
No mês de abril os treinamentos continuam na Escola João Gonçalves Pinheiro, especialmente às terças-feiras, nas ultimas aulas da manhã e primeiras da tarde. Em uma data a ser marcada, será organizado um exercício simulado, envolvendo diversas agências de emergência, como Polícia e Corpo de Bombeiros Militar, Guarda Municipal e Defesa Civil.
Durante esse processo de evacuação do prédio, além do envolvimento das crianças, também será realizado a ligação para os profissionais de emergência, os quais já serão previamente comunicados e devem participar do simulado, encaminhando suas viaturas e profissionais para auxiliar neste processo didático pedagógico preventivo.
Esta é apenas uma das escolas que receberá treinamento durante o ano para como agir frente a possíveis adversidades e sinistros.
Para o professor Charles Schnorr, da Gerencia de Projetos Inovadores da SME, esse tipo de atividade faz com que estudantes e profissionais tornem-se mais resilientes no enfretamento de dificuldades e emergências. “O comportamento deles muda não só em sala de aula, mas em casa e no bairro onde moram”, sinaliza Charles Schnorr.
Defesa Civil na Escola e Vigilante Mirim
A formação vem ocorrendo nos últimos anos, principalmente nas unidades do ensino fundamental. Os destaques nos últimos meses foram as escolas das comunidades do Rio Vermelho, Córrego Grande e João Paulo onde também foram desenvolvidos projetos como o Defesa Civil na Escola e Vigilante Mirim.
Essas ações preparam as crianças não apenas em emergências, mas em diversas ações: contra os focos do mosquito da dengue; ações em caso de desastres; valores e comportamentos cívicos.
Com informações da Secretaria de Comunicação da Prefeitura da Capital.