No mês em que o ERRO Grupo completa 13 anos de atuação e pesquisa em teatro de rua e intervenção urbana, o coletivo publica dois livros: “Poética do ERRO: registros” e “Poética do ERRO: dramaturgias”. Ambas as publicações, no total de 1000 exemplares, foram possíveis através do Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua 2012 e serão distribuídas gratuitamente. O lançamento será em frente ao Senadinho, na Rua Felipe Schmidt, esquina com Trajano, a partir das 17h30 da próxima quarta-feira, 26.
O livro Poética do ERRO: registros compila, em 462 páginas, registros processuais e aprofundamentos teóricos sobre o trabalho que o ERRO desenvolve desde 2001 no espaço urbano. Traz ainda uma seleção criteriosa de fotos dos trabalhos do ERRO em um arquivo iconográfico de mais de 15 mil imagens. A seleção abrange imagens de quase todos os trabalhos realizados pelo ERRO, e também de suas pesquisas de espaços, ensaios e de outros materiais processuais. Será possível encontrar as sinopses e fichas técnicas dos trabalhos realizados em 12 anos, assim como textos processuais de pesquisa para os trabalhos elaborados pelo grupo. O livro reúne também textos de integrantes do ERRO sobre suas próprias pesquisas e artigos de seis autores que pesquisaram o trabalho desenvolvido pelo ERRO, entre eles a renomada pesquisadora Diana Taylor, do Hemispheric Institute of Performance and Politics da New York University (NYU).
Já o livro, Poética do ERRO: dramaturgias, reúne nove textos teatrais redigidos pelos dramaturgos do grupo, Pedro Bennaton e Luana Raiter: Carga Viva (2002), BUZKASHI (2004), Desvio (2005), Enfim um Líder (2007), Escaparate (2008), AUTODRAMA (2010), Formas de Brincar (2010), Pornosuspense (2011) e HASARD (2012). Com apresentação do jornalista, crítico e pesquisador teatral Valmir Santos, a obra não se estrutura em capítulos, mas se divide cronologicamente em cada texto, que deve ser lido independentemente dos outros. São dramaturgias originadas nos processos de criação das peças, que duraram de um a três anos, desde a concepção, ensaios, até a chegada da estreia e, ainda, lapidações ao longo das apresentações.