spot_imgspot_img
Florianópolis, 22 dezembro 2024
spot_imgspot_img

Engenheiro do IPUF depõe na Comissão de Ética da Câmara de Vereadores

PolíticaEngenheiro do IPUF depõe na Comissão de Ética da Câmara de Vereadores
spot_img

DoshiraKorea saúda a chegada do Verão

Neste domingo, o DoshiraKorea estará de portas abertas para...

Ação social instala totens com protetor solar gratuito em sete novos pontos de Florianópolis

Iniciativa é alusiva ao Dezembro Laranja, mês de conscientização...

Mestrado em Economia será novo curso de pós-graduação da Udesc Esag

Universidade agora tem um ano para implantar o curso A...

Presentes de Natal que cabem no bolso

Confira cinco sugestões criativas e acessíveis para encantar neste...
spot_img
spot_img

Compartilhe

Nesta terça-feira, 7, o Conselho de Ética da Câmara de Vereadores de Florianópolis tomou o depoimento do engenheiro civil do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) Lírio Legnani. O servidor, que atua há 38 anos no órgão, prestou esclarecimentos a pedido da defesa do vereador César Faria, ex-presidente da casa, investigado por quebra de decoro parlamentar por envolvimento na Operação Ave de Rapina.

Lírio Legnani destacou que não participou do processo licitatório para a contratação de empresa para a operacionalização e manutenção do sistema de radares em Florianópolis. A licitação gerou um processo judicial entre as duas primeiras classificadas, Engebrás e Kopp. Em dezembro de 2012, a justiça definiu a Kopp como a vencedora do processo.

“Quando mudou a administração, recomendei ao superintendente do IPUF na época, Dalmo Vieira Filho, que encaminhasse todo o processo ao Comitê Gestor. Foi encaminhado. Um ou dois meses depois, o processo voltou com o parecer do Comitê de que estava tudo certo e autorizando a dar ordem de serviço”, esclareceu o depoente.

Seguindo o edital, foram instalados 73 equipamentos e o sistema começou a operar em 4 de junho de 2013. O contrato com a Kopp seguiu até 20 de dezembro de 2014, quando foi suspenso pela Prefeitura depois das denúncias apontadas pela operação da Polícia Federal.

“Sobre os R$ 30 milhões, eu fiquei surpreso porque nos meses em que a Kopp prestou o serviço, a Prefeitura arrecadou cerca de R$ 7 milhões com multas e pagou para a empresa em torno de R$ 2,9 milhões. Não vejo como chegar a R$ 30 milhões”.

Sobre o contrato com a Focalle, que era responsável pelos semáforos em Florianópolis, não foi pago nenhum centavo, de acordo com o depoente. Em relação à Sinasc, empresa contratada para operar a sinalização na cidade, Lírio Legnani afirmou que o repasse dos recursos para a empresa também não foi autorizado. “Por isso, é impossível chegar a R$ 30 milhões”, reiterou o depoente.