Por Marcos Krahl, advogado – BCK Advogados, localizado em Palhoça, na Grande Florianópolis
Várias empresas decidiram manter o home office após a pandemia. Algumas delas já entregaram os escritórios, diminuindo os seus custos. Outras optaram por manter o trabalho remoto até o final deste ano. No entanto, há empresas que planejam fazer desta prática uma constante, mantendo todo o seu efetivo em casa.
Algumas justificativas para a manutenção do home office depois de vencida a pandemia vão desde a redução de custos até o ganho de produtividade. A tendência é que os escritórios se transformem em locais para reuniões, treinamentos e espaços de convivência. O propósito do escritório vai mudar, ele vai ser o lugar de networking, de contato.
A redução de custos fixos se equilibra à medida que investimentos são feitos para a melhora de plataformas digitais e compras de licenças para que todos os funcionários possam atuar remotamente. Funcionários apontam melhora em qualidade de vida e se sentem mais produtivos. Agendas e reuniões virtuais compartilhadas flexibilizam relações hierárquicas e aproximam as equipes.
Analisando o mercado, ele prevê um impacto no setor hoteleiro e de viagens em razão dessa migração para o home office. Uma viagem bate-volta para uma reunião hoje acaba tomando metade do dia, um dia inteiro. Com as reuniões virtuais isso muda, e a produtividade aumenta.